Homem é condenado a 45 anos por feminicídio brutal em Dom Cavati

Réu matou mulher com 40 facadas por ciúmes; sentença foi proferida pelo Tribunal do Júri de Inhapim

Por Plox

09/05/2025 18h02 - Atualizado há 1 dia

O Tribunal do Júri da comarca de Inhapim, em Minas Gerais, condenou Moacir de Oliveira Junior a 45 anos de prisão, em regime inicialmente fechado, por ter cometido um feminicídio brutal contra uma mulher de 28 anos. A sentença foi proferida nesta sexta-feira (9), após a tese acusatória apresentada pelo Ministério Público ser integralmente acolhida pelos jurados.


Imagem Foto: Reprodução / Redes Sociais 


O crime ocorreu no dia 15 de junho de 2024,no bairro Serapião, em Dom Cavati. Conforme a denúncia, o réu, que tinha 29 anos na época dos fatos, agiu por motivo de ciúmes após descobrir que a vítima estaria grávida de outro homem. Movido por esse sentimento, ele iniciou uma discussão e, em seguida, desferiu 40 golpes de faca contra a mulher.


Durante o ataque, o filho mais velho da vítima, de apenas 12 anos, tentou intervir, mas não conseguiu impedir o crime devido à violência e superioridade física do agressor. O crime foi classificado como homicídio qualificado majorado consumado, com base no artigo 121, § 2º, incisos I (motivo torpe), III (meio cruel), IV (recurso que dificultou ou impossibilitou a defesa da vítima) e VI (feminicídio), do Código Penal.


Imagem Foto: Reprodução / Redes Sociais


A sentença foi proferida pela 2ª Vara Cível, Criminal e da Infância e da Juventude da comarca de Inhapim. A prisão do condenado foi decretada ainda durante a sessão do Júri.


Imagem Foto: Reprodução / PMMG 


A acusação foi conduzida pelos promotores de Justiça Igor Heringer Chamon Rodrigues e Jonas Junio Linhares Costa Monteiro, das 1ª e 2ª Promotorias de Justiça de Inhapim.


Em nota, o Ministério Público afirmou que a condenação representa não apenas a responsabilização de um crime cometido com extrema crueldade, mas também o clamor de toda a sociedade por justiça diante de um caso de violência motivado por sentimento de posse e desrespeito à vida alheia.


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