Idosa tem dedo e parte da mão amputados ao ser atacada por pitbull

Uma mulher de 88 anos teve parte da mão esquerda e um dedo amputados depois de ser atacada por uma cadela da raça pitbull, no bairro Engenho de Dentro, zona norte do Rio de Janeiro. A vítima, identificada como Celeste Alves Leite, havia saído de casa para descartar o lixo quando foi surpreendida pelo animal, que a derrubou no chão e passou a mordê-la violentamente.

Testemunhas que estavam próximas tentaram intervir, mas o animal demorou a soltar a idosa, prolongando o sofrimento até que conseguissem afastá-lo. O caso aconteceu no dia 26 de abril e, desde então, a família de Celeste tem buscado providências junto às autoridades.

A Secretaria Municipal de Proteção e Defesa dos Animais foi acionada pela família e, na tarde de quarta-feira, 7 de maio, o secretário Luiz Ramos Filho notificou oficialmente os tutores da cadela responsável pelo ataque.

No mesmo dia em que Celeste foi atacada, outro caso envolvendo um pitbull causou comoção na cidade. Em Padre Miguel, na Zona Oeste, uma adolescente de 14 anos foi surpreendida no quintal de casa pelo cachorro da própria família. O animal avançou contra a jovem, mordendo suas nádegas e provocando diversos arranhões pelo corpo.

Câmeras de segurança registraram o momento em que a mãe da adolescente e uma segunda pessoa tentavam conter o cão, em uma cena desesperadora. A adolescente foi levada para o Hospital Municipal Albert Schweitzer, localizado em Realengo, e em seguida transferida para o Hospital Municipal Rocha Maia, em Botafogo, onde recebeu atendimento médico, além de vacina e soro antirrábicos.

O pitbull envolvido no segundo ataque foi recolhido por uma equipe da Secretaria e levado ao Centro de Controle de Zoonoses, em Santa Cruz, na Zona Oeste. No local, já estão abrigados outros 204 cães, sendo 72 da raça pitbull.

\"Estamos intensificando o monitoramento desses casos e notificando os responsáveis para garantir mais segurança à população\", afirmou o secretário Luiz Ramos Filho

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Os dois casos reacenderam debates sobre a guarda responsável e a segurança no convívio com animais considerados de grande porte e potencial agressivo.