Professora é agredida por mãe e aluna após proibir celular em escola de MG; caso gera indignação e mobiliza autoridades

Educadora foi atacada por mãe e filha após aplicar regra contra uso de celular em sala; episódio gerou grande repercussão e ações da Secretaria de Educação

Por Plox

09/05/2025 13h15 - Atualizado há 8 dias

Uma professora da Escola Estadual Ilídio da Costa Pereira, situada em Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas Gerais, foi agredida dentro da instituição após repreender uma aluna de 13 anos por uso indevido de celular em sala de aula.


Imagem Foto:Reprodução/Google Street View


A situação teve início quando a educadora advertiu a adolescente por descumprir a lei 15.100/25, que proíbe o uso de aparelhos celulares em ambientes escolares. Mesmo diante da recomendação, a estudante persistiu na atitude, o que levou a docente a comunicar a direção.


A gestão escolar então convocou a mãe da aluna para uma reunião. Contudo, o encontro resultou em um episódio de violência. Segundo relato da Polícia Militar, a mãe se exaltou, bateu na mesa e passou a gritar. Nesse momento, a adolescente avançou contra a professora, arranhando-a no rosto e no pescoço.



A Polícia Militar foi acionada e levou mãe e filha até a delegacia da cidade. A professora, visivelmente abalada, passou por exame de corpo de delito e registrou boletim de ocorrência por lesão corporal leve.


A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) emitiu nota informando que a escola seguiu todos os protocolos para casos de violência escolar. O Núcleo de Acolhimento Educacional (NAE), que conta com psicólogo e assistente social, foi mobilizado para prestar apoio à educadora e implementar ações de convivência pacífica e comunicação não-violenta entre os envolvidos.



Como medida adicional, a SEE/MG determinou a transferência da aluna para outra escola da rede estadual. O caso também foi encaminhado ao Conselho Tutelar de Divinópolis para que sejam adotadas as providências cabíveis.


A secretaria reafirmou seu compromisso com a segurança e respeito nas escolas, mencionando o Programa de Convivência Democrática como uma das estratégias voltadas à prevenção de conflitos e promoção de um ambiente escolar saudável.



O episódio, ocorrido no início da semana, teve grande repercussão em Minas Gerais e ganhou destaque nas redes sociais e meios de comunicação. A mobilização da opinião pública e de autoridades educacionais expôs a urgência em combater a violência nas instituições de ensino. Em resposta, o governo estadual reforçou o compromisso com a integridade dos profissionais da educação, destacando a importância de manter o ambiente escolar como um espaço seguro, de respeito mútuo e aprendizado.


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