Paulo Guedes afirma que Auxílio Emergencial será prorrogado por mais dois meses

O ministro da Economia também disse que, caso o Governo Federal veja a necessidade, o benefício poderá ser novamente prorrogado

Por Plox

09/06/2021 06h37 - Atualizado há mais de 3 anos

Nessa terça-feira (8), Paulo Guedes, ministro da Economia, afirmou que o Auxílio Emergencial será prorrogado por mais dois meses, podendo ainda ser prorrogado por mais tempo, caso o Governo Federal veja a necessidade de continuar com o benefício. O anúncio feito pelo ministro ocorreu durante uma conferência virtual com bancários.

Com o anúncio, o benefício, que inicialmente iria até julho, agora vai até setembro. Em caso de uma nova prorrogação após setembro, Paulo Guedes não falou sobre o período que seria essa prorrogação e nem se haverá uma nova avaliação dos beneficiários.

Paulo Guedes. Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

 

"Todos os governadores estão dizendo que toda a população adulta estará vacinada no final de setembro. Se isso não acontecer, a gente estende o auxílio emergencial. Nós estamos estendendo para agosto e setembro. Se for necessário, estenderemos mais", disse Paulo Guedes.

O ministro ainda disse que o Governo Federal já tem R$ 7 bilhões, de valor remanescente do auxílio emergencial de 2020. O valor mensal do atual auxílio é cerca de R$ 9 bilhões por mês, e, pensando na prorrogação, o Governo precisaria de R$ 11 bilhões, que poderia vir de um crédito extraordinário.

"O auxílio emergencial são R$ 9 bilhões por mês. Então, seriam R$ 18 bilhões por dois meses. Só que R$ 7 bilhões já estão lá de remanescente do auxílio emergencial do ano passado. Precisaríamos de R$ 11 bilhões, que viriam por crédito extraordinário", afirmou.

Guedes também afirmou que o presidente Jair Bolsonaro que vai definir o prazo, se serão dois ou três meses, para assim, entrar com um novo programa social, que contemple os beneficiários do auxílio, ou parte deles, como forma de expansão do Bolsa Família. “O presidente Jair Bolsonaro é quem vai decidir o prazo. Primeiro, esses dois ou três meses, e então devemos aterrissar em um novo programa social que vai substituir o Bolsa Família”.

Esse novo programa social já vem sendo estudado pelo Governo Federal desde 2020, que, por conta do cadastramento do auxílio emergencial, descobriu milhões de “invisíveis”, que viviam sem cadastramento em projetos sociais e em alguns casos, até sem conta em bancos.
 

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