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A greve dos trabalhadores da educação em Belo Horizonte provocou a paralisação de mais de 76% das escolas municipais nesta segunda-feira (9).
Foto: Reprodução/TV TEM Segundo informações divulgadas pela Prefeitura da capital, das 324 unidades da rede própria, apenas 45 funcionaram normalmente, enquanto 248 operaram de forma parcial e 31 ficaram totalmente fechadas.
O movimento grevista foi iniciado na última sexta-feira (6), após deliberação dos servidores da educação durante uma assembleia na Praça da Estação, no centro da cidade. A categoria exige reajuste salarial superior ao proposto pela administração municipal, que é de 2,49%.
Entre as reivindicações estão a recomposição salarial conforme o piso nacional do magistério, a reestruturação da carreira — considerada defasada desde 2020 — e a diminuição do número de alunos por sala de aula. Há também forte demanda por reposição de professores, especialmente nas EMEIs, onde os profissionais relatam situação crítica.
A mobilização ganhou força ao longo dos últimos dias, com o apoio de movimentos sociais que já haviam paralisado parcialmente algumas escolas na quinta-feira (5). Uma nova assembleia geral está agendada para a próxima quarta-feira (11), ocasião em que serão discutidos os próximos passos da mobilização.
Em nota oficial, a Prefeitura de Belo Horizonte afirmou reconhecer a importância dos profissionais da educação e destacou que todos os professores da rede municipal recebem salários acima do piso nacional. De acordo com a administração, a média salarial de um professor que atua nos turnos da manhã e da tarde ultrapassa os R$ 13 mil.
O comunicado também aponta que, entre março de 2022 e março de 2025, os salários de professores da educação infantil tiveram um aumento médio de 91,4%, e os do ensino fundamental, de 69,7%. Esses índices, segundo a prefeitura, superam a inflação acumulada no período, que foi de 15,47% segundo o INPC.
A prefeitura ressalta que qualquer reajuste deve respeitar o limite orçamentário e que o percentual proposto de 2,49% cobre integralmente a inflação de janeiro a abril de 2025. Esse reajuste será retroativo a maio e aplicado a servidores ativos, aposentados e pensionistas, afetando salários, abonos, gratificações e benefícios. O impacto financeiro total está estimado em R$ 493 milhões, sendo R$ 156 milhões destinados especificamente à educação.
Por fim, a gestão municipal reforçou que segue aberta ao diálogo e que, somente neste ano, já realizou 32 reuniões com o sindicato da categoria para tratar das demandas e buscar avanços nas negociações.