Bolsonaro acaba com limite do uso de cereais na produção de cerveja

O uso dos grãos ajuda no teor alcoólico e economiza na produção da cerveja

Por Plox

09/07/2019 16h37 - Atualizado há quase 5 anos

Um decreto do presidente Jair Bolsonaro deve flexibilizar o uso de cereais na produção de cerveja como substitutos do malte como fonte de opção de amido. Dentre os cereais, podem estar o milho e a aveia, por exemplo. O decreto não limita mais o uso dos cereais, ao contrário da regulamentação de 2009, que limitava a 45% os adjuntos cervejeiros. O milho é o grão mais barato de todos e não vale a pena maltear esse cereal. O uso dele serve para gerar conteúdo de amido do milho, o que ajuda no teor alcoólico e economiza na produção da cerveja.

Cerveja

Cervejas poderiam ter até 45% de cereais na composição- Foto: Pixabay

Diz o novo documento assinado pelo presidente e publicado no Diário Oficial da União na terça-feira, 9 de julho: “Cerveja é a bebida resultante da fermentação, a partir da levedura cervejeira, do mosto de cevada malteada ou de extrato de malte, submetido previamente a um processo de cocção adicionado de lúpulo ou extrato de lúpulo, hipótese em que uma parte da cevada malteada ou do extrato de malte poderá ser substituída parcialmente por adjunto cervejeiro”.

Segundo o decreto, ingredientes “de origem animal, de coadjuvante de tecnologia de aditivo” podem ser utilizados na fabricação da bebida. Fica estabelecido ainda, que deve ser descrito no rótulo da bebida, caso se adicione outros ingredientes, assim como rege a legislação vigente. Poderá ser feita a coleta de amostra da bebida para fiscalização dos órgãos competentes.

Atualizada às 8h54


 

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