Vídeo: suposto presídiário de Ipaba convoca “vagabundos” para apoiá-los

O detento ainda cita nome dos bairros como Limoeiro, Bom Jardim, Esperança entro outros da cidade

Por Plox

09/07/2019 19h18 - Atualizado há quase 6 anos

Um vídeo que circula nas redes sociais nesta terça-feira (9), tem deixado a população preocupada. No vídeo, um suposto detento, com o rosto tampado por uma camiseta do sistema prisional, da Penitenciária Dênio Moreira de Carvalho, em Ipaba-MG, convoca os “vagabundos” do Vale do Aço para que eles ajudem os presos em suas demandas.

Ele afirma que “racharam” a cabeça de um dos detentos, que um outro detento foi morto e que os “botas”, como são conhecidos os agentes penitenciários, estão agredindo os detentos e “fazendo covardia” com eles.

Ainda segundo o vídeo, o detento informa que eles estão fazendo greve de fome por cerca de três dias e que o local está sem água. Veja o vídeo:

Entenda o Caso

Nessa segunda-feira (8), detentos da Penitenciária Dênio Moreira de Carvalho, em Ipaba-MG, iniciaram uma greve de fome ao se recusarem a receber o café da manhã. Durante o passar do dia de ontem, dois pavilhões da unidade iniciaram um motim com queima de colchões em três celas. 

Governo contesta versão de detentos e familiares

Segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) não houve feridos e nem reféns, tratando-se de um motim e não de uma rebelião, e que, “não há falta de água na penitenciária, apesar de existir manutenção da rede de distribuição sendo realizada na região”.

Confira a nota na íntegra:


A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informa:


Internos de dois pavilhões da Penitenciária Dênio Moreira de Carvalho, localizada em Ipaba, se recusaram a receber o café da manhã na segunda-feira (8/7). Ao longo do dia outros dois pavilhões aderiram ao movimento de recusa de alimentação e iniciaram um princípio de motim com a queima de colchões em três celas.
A ação foi controlada rapidamente pelos agentes de segurança penitenciários da unidade prisional, sem a ocorrência de feridos. A Sejusp esclarece que não houve reféns e, portanto, trata-se de motim e não de rebelião.
A direção-geral da unidade acompanha o movimento da greve de fome, que se estende até o momento. Um procedimento interno foi aberto para o levantamento dos danos ao patrimônio. A Sejusp esclarece que não há falta de água na penitenciária, apesar de existir manutenção da rede de distribuição sendo realizada na região.

Atendimento médico
Ainda, no início da noite de segunda-feira, um preso passou mal e foi encaminhado para atendimento médico em uma unidade de pronto atendimento. O interno foi medicado e retornou para a penitenciária às 20h.

 

 

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