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Encontrado corpo de criança indígena após ataque em território Yanomami
A missão de busca durou três dias e contou com a contribuição de quatro mergulhadores.
09/07/2023 às 18:32por Redação Plox
09/07/2023 às 18:32
— por Redação Plox
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Em recentes eventos violentos na comunidade Parima, situada na Terra Yanomami, a tragédia assolou a região. Na última segunda-feira, um ataque a tiros deixou um saldo fatal de uma criança de 7 anos e deixou outras cinco pessoas gravemente feridas.
Foto: CBMRR/Instagram
Busca e recuperação: ação do Corpo de Bombeiros
Na sequência desse chocante evento, o Corpo de Bombeiros de Roraima se mobilizou em busca do corpo da criança, que teria caído no rio durante o ataque. A missão de busca durou três dias e contou com a contribuição de quatro mergulhadores. Eles tiveram apoio logístico do Exército, Marinha e Polícia Militar de Roraima, inclusive com a utilização de um helicóptero enviado da capital, Boa Vista.
A criança foi encontrada na sexta-feira, perto do local do ataque. Seu corpo foi então entregue aos parentes e permanecerá na comunidade, respeitando os rituais tradicionais da cultura Yanomami.
Resposta institucional: a posição do Ministério dos Povos Indígenas
Enquanto a comunidade Parima vive o luto, os autores do ataque ainda não foram identificados e fugiram da região. Em resposta ao trágico acontecimento, o Ministério dos Povos Indígenas (MPI) enviou servidores até a aldeia, acompanhados por policiais federais, militares e agentes da Força Nacional de Segurança.
Em nota, o MPI afirmou que "segue trabalhando com as demais esferas de governo buscando a completa retirada dos garimpeiros das terras indígenas". A presença de garimpeiros na região foi apontada como uma ameaça, não só pelo impacto ambiental, mas também pela perturbação do modo de vida e da organização social dos povos indígenas.
Imagens atribuídas ao Comando Vermelho sugerem o uso de répteis para ocultação de cadáveres após megaoperação policial. Autoridades investigam ligação entre traficantes e animais.
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