'Vovós do crime': idosas confessaram que usavam documentos falsos em golpe do INSS, afirma polícia

As idosas recebiam documentos falsificados de outros membros do grupo e se dirigiam às instituições financeiras para realizar os saques fraudulentos

Por Plox

09/07/2024 06h39 - Atualizado há 4 meses

Duas idosas, de 66 e 78 anos, confessaram à Polícia Civil de Goiás sua participação em um grupo criminoso especializado em fraudes contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). As mulheres admitiram o uso de documentos falsos para retirar benefícios em agências bancárias, conforme revelou a investigação.

Idosas de 66 e 78 anos foram presas por suspeita de integrar um grupo criminoso que aplicava golpes no INSS
Foto: Divulgação/Polícia Civil 

Desmascaramento e prisão

A descoberta do esquema aconteceu quando a idosa de 66 anos tentou sacar um benefício usando documentos falsificados, incluindo uma guia do INSS, carteira de trabalho e identidade. Funcionários do banco suspeitaram da autenticidade dos documentos e acionaram a Polícia Civil. Ao sair do banco, a mulher foi abordada pelos policiais ao entrar em um carro, onde estavam outros suspeitos.

Apreensão de documentos falsos e dinheiro

Durante a abordagem, os agentes encontraram diversos documentos falsos e R$ 4,4 mil em dinheiro. Além disso, a idosa de 78 anos havia sacado R$ 2,8 mil com documentos falsificados em uma agência de Urutaí pouco antes da prisão.

Envolvimento de outros suspeitos

Além das duas idosas, foram detidos uma mulher de 40 anos e um homem de 25 anos, todos oriundos do município de Trindade. A investigação indicou que o grupo estava operando em Orizona, a 137 km de Goiânia, há uma semana. Eles foram presos em flagrante e responderão por estelionato e associação criminosa.

Modo de operação do grupo

As idosas recebiam documentos falsificados de outros membros do grupo e se dirigiam às instituições financeiras para realizar os saques fraudulentos. A Polícia Civil continua investigando o caso para identificar outros possíveis envolvidos e a extensão das fraudes cometidas pelo grupo.

 

 

 

 

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