Após queda de energia, mulher aciona companhia elétrica e é estuprada por eletricista terceirizado

Abuso foi denunciado por e-mail e ocorreu dentro da casa da vítima, de 18 anos, em Ponta Grossa, durante atendimento da Copel

Por Plox

09/07/2025 13h40 - Atualizado há 2 dias

Uma jovem de 18 anos denunciou ter sido estuprada por um eletricista terceirizado da Companhia Paranaense de Energia (Copel), após chamar a concessionária por conta de uma queda de luz em sua residência, localizada em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais do Paraná.


Imagem Foto: Fábio Dias / EPR / Divulgação


De acordo com a delegada responsável pelo caso, Cláudia Krüger, a vítima procurou a delegacia no dia 9 de junho, e formalizou a denúncia por meio de um e-mail. A investigação levou ao indiciamento do suspeito, de 33 anos, nesta segunda-feira (7). Segundo o relato, o crime teria ocorrido no momento em que dois funcionários terceirizados realizavam o atendimento no local.



Em determinado momento do serviço, um dos homens acompanhou a jovem até o porão da casa, alegando precisar buscar uma ferramenta. Foi neste espaço que o abuso sexual teria ocorrido. A jovem relatou que o homem a beijou à força e, em seguida, a conduziu ao porão. Lá, ele teria iniciado os atos sem seu consentimento. Em seu relato, a vítima conta que ficou paralisada diante da situação, até que, tomada pelo medo de engravidar, pediu para que o agressor parasse. O suspeito cessou a ação e ambos retornaram ao interior da casa.



Testemunhas ouvidas durante a investigação confirmaram a versão da vítima. A Copel e a empresa terceirizada estão colaborando com as investigações. A concessionária informou que, conforme protocolo interno, nenhum profissional — seja próprio ou contratado — tem permissão para acessar o interior das residências, uma vez que os medidores de energia ficam instalados na área externa dos imóveis.


Com o inquérito finalizado, o caso foi encaminhado ao Ministério Público, que decidirá se apresenta ou não a denúncia formal contra o investigado. A Polícia Civil não descarta a possibilidade de solicitar a prisão preventiva ou temporária do homem. A pena para o crime de estupro pode chegar a até 10 anos de prisão.



A investigação segue sob responsabilidade da Delegacia da Mulher de Ponta Grossa, que acompanha o andamento do processo junto ao Ministério Público.


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