Deputados mineiros se dividem em votação sobre novos cargos no STF
Dos 53 parlamentares de Minas, 29 votaram; 15 foram favoráveis e 14 contrários ao projeto que cria 160 funções no Supremo
Por Plox
09/07/2025 12h24 - Atualizado há 6 dias
Na sessão da Câmara dos Deputados ocorrida na noite da última terça-feira (8), a votação do projeto que prevê a criação de 160 funções comissionadas no Supremo Tribunal Federal (STF) revelou uma clara divisão entre os parlamentares mineiros. Entre os 53 deputados federais de Minas Gerais, apenas 29 estiveram presentes na deliberação. Desses, 15 votaram a favor e 14 se posicionaram contra a medida.

O projeto aprovado estima um impacto financeiro de R$ 15 milhões para os próximos dois anos, considerando benefícios como férias e 13º salário. No entanto, esse valor não inclui encargos adicionais nem os custos dos outros 40 cargos de técnico judiciário destinados à polícia judicial, também contemplados na proposta.
A proposta partiu do próprio STF e, mesmo diante do custo elevado, teve apoio de parte dos deputados mineiros. Votaram a favor: Ana Pimentel (PT), André Janones (Avante), Célia Xakriabá (PSOL), Delegado Marcelo Freitas (União), Duda Salabert (PDT), Gilberto Abramo (Republicanos), Luiz Fernando Faria (PSD), Mário Heringer (PDT), Odair Cunha (PT), Padre João (PT), Paulo Abi-Ackel (PSDB), Paulo Guedes (PT), Rafael Simões (União), Samuel Viana (Republicanos) e Zé Silva (Solidariedade).
Já os deputados Ana Paula Leão (PP), Delegada Ione (Avante), Domingos Sávio (PL), Dr. Frederico (PRD), Eros Biondini (PL), Greyce Elias (Avante), Junio Amaral (PL), Leonardo Monteiro (PT), Marcelo Álvaro Antônio (PL), Nikolas Ferreira (PL), Pedro Aihara (PRD), Rodrigo de Castro (União), Rosângela Reis (PL) e Zé Vitor (PL) se manifestaram contra o projeto.
Ao todo, 24 parlamentares da bancada mineira estiveram ausentes ou não registraram voto na sessão que aprovou a criação das novas vagas no Supremo.
A ausência significativa reacendeu discussões sobre o comprometimento parlamentar em decisões com impactos orçamentários relevantes.