Foragido de Caratinga morre em confronto com a polícia na fronteira com o Paraguai

Investigado por diversos crimes e considerado altamente perigoso, fugitivo de Caratinga foi localizado e morreu após resistir à abordagem policial em Ponta Porã

Por Plox

09/07/2025 05h56 - Atualizado há 7 dias

Na manhã da última segunda-feira (07/07), uma operação conjunta entre a Seção de Investigações Gerais (SIG) da Polícia Civil e a Força Tática da Polícia Militar resultou na morte de Graziano Henrique Corrêa, de 39 anos, durante um confronto em Ponta Porã, cidade sul-mato-grossense situada na divisa com o Paraguai, a cerca de 313 quilômetros da capital Campo Grande.


Imagem Foto: Redes Sociais


Graziano, que usava o nome falso de “Kleverton Israel Henrique” em território paraguaio, era foragido da Justiça mineira e possuía dois mandados de prisão em aberto. Ele estava sendo investigado por envolvimento em recentes furtos e roubos na região de fronteira e era considerado de alta periculosidade pelas autoridades.



Durante a abordagem, os agentes relataram que, ao entrar no quarto onde o suspeito se escondia, ele correu até o fundo do cômodo, retirou um revólver calibre .38 debaixo do colchão e apontou contra a equipe. Diante da ameaça, os policiais reagiram com disparos de pistola calibre 9 mm. Graziano foi imediatamente desarmado e levado ao Hospital Regional de Ponta Porã, mas não resistiu aos ferimentos.



O histórico criminal de Graziano era extenso. De acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais, constavam contra ele acusações por homicídio, tráfico de drogas, roubo, furto, porte ilegal de arma de fogo, lesão corporal, ameaça, porte de drogas para consumo próprio e receptação. Ele também havia fugido da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã em março de 2023, junto com outros dois presos: Marcos Helman de Alcântara e Israel Pereira Souza, conhecido como “Riquelme”.


Durante aquela fuga, Graziano chegou a ser baleado e internado em estado grave em uma UTI, mas conseguiu escapar do hospital. No Paraguai, foi preso por roubo poucos dias antes de retornar clandestinamente a Ponta Porã.


\"Ele estava sendo monitorado e já havia informações sobre o uso de documentos falsos em território paraguaio\", informou um dos investigadores da operação

A arma usada por ele durante o confronto foi recolhida e será submetida à perícia. Enquanto isso, os dois comparsas de fuga continuam sendo procurados pelas autoridades.


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