Ipatinga registra queda nos casos graves após pico de doenças respiratórias

Com resposta rápida e ampliação da vacinação, município mantém taxa de mortalidade abaixo de 3% durante emergência em saúde

Por Plox

09/07/2025 16h44 - Atualizado há 2 dias

Enfrentando um cenário crítico de aumento nos casos de doenças respiratórias graves, Ipatinga decretou situação de emergência em saúde pública no primeiro semestre de 2025. Apesar do desafio, o município tem alcançado resultados positivos por meio de planejamento eficiente e resposta rápida da rede de saúde.


Imagem Foto: Divulgação/PMI


De janeiro a junho, os dois principais hospitais da cidade registraram 432 casos graves: 287 no Hospital Márcio Cunha e 145 no Hospital Municipal Eliane Martins. Mesmo diante desse volume expressivo, a taxa de mortalidade permanece abaixo de 3%, o que comprova a eficácia dos atendimentos prestados e dos protocolos adotados.


Mais de 97% dos pacientes internados apresentaram evolução positiva, com alta hospitalar ou estabilização do quadro clínico. Os dados englobam moradores de Ipatinga e também pacientes de outras localidades atendidos na rede municipal.


Segundo o secretário de Saúde Walisson Medeiros, a mobilização rápida foi fundamental para conter o avanço das doenças. “A emergência nos mobilizou para ampliar recursos e atendimento, e os números recentes já indicam uma queda significativa nos casos graves, reflexo das medidas adotadas”, afirmou.


A vacinação também foi uma aliada essencial no enfrentamento do pico respiratório. A Prefeitura ampliou a campanha para toda a população a partir dos seis meses de idade, com reforço nas unidades básicas de saúde, mutirões e horários estendidos. O foco principal foi a prevenção de complicações respiratórias, sobretudo entre crianças e idosos, grupos mais vulneráveis.


Com a situação de emergência ainda vigente, o município segue com vigilância ativa e ações de prevenção contínuas para conter novos surtos. A resposta de Ipatinga ao pico respiratório reforça o compromisso com a saúde pública e a importância do planejamento no enfrentamento de crises sanitárias.


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