Parte de barragem se rompe em Minas Gerais

Não há mortos ou feridos causado pelo ao rompimento

Por Plox

09/08/2021 16h04 - Atualizado há cerca de 3 anos

Mais uma barragem se rompeu em Minas nesta segunda-feira (9), desta vez, foi a de Sarzedo, na região metropolitana de Belo Horizonte. A barragem que se rompeu é de responsabilidade da Itaminas e pertence à mina do Engenho Seco. Ainda não há informações sobre mortes ou feridos. 

Segundo a Defesa Civil que já está a caminho do local, a barragem que teve um talude rompido está localizada em uma zona rural de Sarzedo e o local é conhecido como terreno Zé Carlos.

 

Foto: Reprodução/ Redes sociais

 

Ainda de acordo com o órgão, a barragem não oferece riscos aos moradores da região e não há relatos sobre vítimas ou danos causados pela barragem da cidade. A responsável pela barragem ainda não se manifestou sobre o assunto. O Corpo de Bombeiros está chegaram no local e vão fazer uma vistoria para verificar a situação.

 

 

Rompimentos 

O rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana (MG), completa seis anos neste ano. A tragédia deixou um saldo de 19 mortos e prejuízos incalculáveis para mais de 300 famílias.

A destruição ambiental atingiu, além de Bento Rodrigues, as comunidades de Paracatu e Gesteira e uma bacia hidrográfica que chega a 230 municípios de Minas Gerais e do Espírito Santo. Quem sobreviveu, conta o que viu.

“Estava conversando com os colegas na praça, quando ouvimos o barulho, vimos a poeira enorme em cima, junto com a lama, máquina, caminhão, tudo descendo. A gente se preocupou em subir, gritando para o pessoal para que eles saíssem, que a barragem estava estourando. Eu estava tomando banho. O banheiro começou a balançar junto comigo, tremendo. Eu falei: o que é isso, meu Deus? Quando eu vi a água já veio alta, aí eu saí correndo. Nunca esperava que isso ia acontecer”, contam.

Já em Brumadinho, a tragédia ocorreu em 25 de janeiro de 2019, deixando 270 mortos. Ainda estão desaparecidos 10 corpos. Na ocasião, o rompimento de uma barragem na mina Córrego do Feijão liberou uma avalanche de rejeitos que devastou estruturas da própria mina, comunidades e meio ambiente. A maior parte dos mortos era de trabalhadores da Vale, mineradora responsável pela estrutura, ou de empresas terceirizadas que ela contratava.

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