Candidato à Presidência mais pobre declarou R$ 197, mais rico declarou 24 milhões; veja

A Justiça Eleitoral divulgou os bens informados dos sete candidatos à Presidência da República com candidaturas registradas até o momento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os valores dos patrimônios declarados variam de R$ 197 reais a R$ 24,6 milhões.

Até o momento, o patrimônio declarado mais baixo é o do presidenciável da Unidade Popular (UP),  Léo Péricles. Ele disse que seu patrimônio é de R$197,31 (seu investimento na caderneta de poupança). O patrimônio mais alto declarado é do candidato do Partido Novo, Felipe D'Avila. Ele disse que tem R$24,6 milhões, a maior parte do valor está em investimentos. 
O presidente Jair Bolsonaro (PL) e Ciro Gomes (PDT) ainda não registraram candidaturas na Justiça, embora já tenham seus nomes oficializados por seus respectivos partidos para disputar as eleições. As candidaturas podem ser oficializadas até 15 de agosto na Justiça Eleitoral.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou à Justiça Eleitoral possuir quantia inferior à informada por em 2018, quando estava preso e não concorreu às eleições por causa das condenações na Lava Jato. Em 2018, os bens declarados eram de R$ 7,98 milhões, se corrigido pela inflação, o patrimônio seria de cerca de R$10 milhões. Por esse números, Lula teria empobrecido cerca de R$2,7 milhões, pois  neste ano, ele declarou possuir R$7,4 milhões.

Veja abaixo o patrimônio declarados por cada candidato à presidência e vice presidência da República neste ano:

Novo:

Felipe D'Avilla (Novo): R$ 24,6 milhões (uma casa de R$ 2,3 milhões e participações em investimentos nos valores de R$ 7 milhões e R$ 10,3 milhões);

Tiago Mitraud (Novo): R$ 1,9 milhão (uma aplicação em renda fixa de R$ 1 milhão e uma apartamento de R$ 117,4 mil).

Unidade Popular (UP):

Léo Péricles: R$ 197,31 (um investimento na caderneta de poupança);

Samara Martins: R$ 3.364,55 (bens).

Partido dos Trabalhadores (PT) / Partido Socialista Brasileiro (PSB):

Lula (PT): R$ 7,4 milhões (um apartamento de R$ 94.571,25 e R$ 5,5 milhões em previdência privada na modalidade VGBL - Vida Gerador de Benefício Livre);

Geraldo Alckmin (PSB): R$ 1 milhão (um apartamento).

Partido Republicano da Ordem Social (PROS):
Pablo Marçal (Pros): R$ 16,9 milhões (R$ 13 milhões provêm de participações societárias);

Fátima Pérola Neggra (Pros): não cadastrou bens no TSE.

Movimento Democrático Brasileiro (MDB) / Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB):

Simone Tebet: R$ 2,3 milhões (incluindo cinco apartamentos de R$ 200 mil e dois terrenos de R$ 200 mil);

Mara Gabrilli: R$ 12,8 milhões (R$ 5,1 em aplicações em investimentos, R$ 2,3 milhões em previdência privada na modalidade VGBL - Vida Gerador de Benefício Livre e um apartamento de R$ 950 mil).

Partido Comunista Brasileiro (PCB):

Sofia Manzano: R$ 498 mil (um apartamento de R$ 200 mil e uma casa de R$ 294 mil);

Antônio Alves: R$ 13,3 mil (R$ 12 mil relativo a um veículo automotor).

Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU):

Vera Lúcia: R$ 8.805 mil (poupança);

Raquel Tremembé: declarou não possuir bens.