Mulher fica paralisada do pescoço para baixo após tomar banho em viagem
Tudo começou quando Caroline sentiu que seu braço esquerdo "simplesmente morreu".
Por Plox
09/09/2024 18h49 - Atualizado há 29 dias
Caroline Burson, de 53 anos, viajava com o marido Richard Maclean para o Chipre quando um evento inesperado transformou completamente suas férias. Enquanto lavava o cabelo, Caroline começou a perder a sensibilidade nos braços e, em poucas horas, ficou paralisada do pescoço para baixo.
Sintomas iniciais e busca por ajuda médica
Tudo começou quando Caroline sentiu que seu braço esquerdo "simplesmente morreu". Apesar dos testes de face e fala não indicarem problemas, a perda de movimento foi rápida e inexplicável. "Achamos que eu tinha apenas puxado ou algo assim", relatou Caroline ao portal britânico The Sun. Quando tentou secar o cabelo, percebeu que estava perdendo o controle do outro braço e começou a ter dificuldades para andar. Ela se sentou na recepção do hotel sentindo-se estranha, enquanto seu marido, preocupado, chamou um táxi para levá-los ao hospital.
Durante a espera pelo transporte, Caroline ficou completamente paralisada do pescoço para baixo, acreditando inicialmente que pudesse ser uma insolação grave, que talvez melhorasse no dia seguinte. No entanto, exames subsequentes revelaram a gravidade da situação.
Diagnóstico e tratamento
No hospital, uma ressonância magnética indicou que o problema era sério. Caroline foi transferida para o principal hospital da ilha, onde realizou mais exames, mas os médicos locais não conseguiram identificar a causa da paralisia. "Eu não conseguia entender os médicos e enfermeiros. Eu estava completamente paralisada", descreveu Caroline.
Após retornar ao Reino Unido, Caroline recebeu o diagnóstico definitivo: um derrame na medula espinhal que a deixaria sem andar novamente. Ela foi encaminhada para uma unidade de reabilitação em Salisbury, onde iniciou um intenso processo de recuperação para tentar recobrar sua mobilidade.
O longo caminho para a recuperação
Caroline conseguiu retornar para casa depois de sete meses de reabilitação intensiva. Ela descreveu o processo como lento e repetitivo, precisando reaprender a realizar tarefas básicas. "Fiz um teste de ecocardiograma e eles viram que eu tinha um buraco no coração, que foi o motivo de eu ter tido um derrame na medula espinhal. Desde então, o buraco foi fechado", explicou Caroline, destacando a determinação em não se deixar ficar presa em uma cadeira de rodas. "Sair da clínica foi simplesmente incrível."
A história de Caroline Burson é um exemplo de resiliência