Candidatos apostam em nomes curiosos para chamar atenção do eleitor na região

Apelidos ajudam na identificação e memorização dos concorrentes às câmaras municipais

Por Plox

09/10/2024 18h06 - Atualizado há 12 dias

Nas eleições deste ano, candidatos a vereador em diversas cidades da região de São Carlos adotaram nomes inusitados para conquistar a simpatia dos eleitores.

Foto: Reprodução TSE

Em Santa Cruz das Palmeiras, Francisco de Assis da Silva, conhecido como Chegado do Mercado (PDT), foi o mais votado com 967 votos. Outros eleitos na cidade incluem Galinho da Van (PDT), Professor Deivinho (MDB) e Carrera Cabeleireiro (MDB).

Em Leme, Fabiele Bicho Carente (Republicanos), cujo nome completo é Fabiele de Souza Trevisan Bergamin, conquistou o segundo maior número de votos, alcançando 1.915. Ela é conhecida pelo trabalho em uma ONG de proteção animal. Entretanto, Cleber Adriano Cândido, o Binho Bam Bam Bam (PL), ficou apenas como suplente.

Outros candidatos com nomes peculiares, como Papai Noel do Triciclo (José Luiz Dionizio, Agir), que obteve 40 votos, e Vaca Magra (Francisco José Pereira Medeiros, PP), com 218 votos, também se destacaram.

 

Uso de apelidos ligados à profissão e local de trabalho é comum

Em Leme, vários candidatos eleitos usam referências profissionais em seus nomes, como “doutor”, “professor” e “coronel”. Em cidades menores, essas referências são especialmente populares. Em Santa Gertrudes, por exemplo, 61 dos 91 candidatos a vereador adotaram alguma forma de alcunha, como Clayton do Espetinho (Republicanos) e Marcos do Gás (PL).

 

Candidatos que ficaram como suplentes ou não foram eleitos

Em Motuca, candidatos como Babalu, Coro de Sapo e Zero Bala não conseguiram vencer. Na região, nomes como Zé da Cobra, Ben Dez e Fauzinho Apaixonado também ficaram como suplentes, enquanto outros, como Tim Maia e Acácio Pateta, não foram eleitos.

 

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