
O anúncio da aposentadoria antecipada do ministro Luís Roberto Barroso, feito nesta quinta-feira (9), movimentou os bastidores da política nacional e da composição do Supremo Tribunal Federal (STF). Embora estivesse autorizado a permanecer no cargo até completar 75 anos — o que ocorreria apenas em março de 2033 —, Barroso decidiu se desligar da Corte quase oito anos antes do previsto.
A decisão do ministro não foi exatamente uma surpresa para os mais próximos. Há cerca de dois anos, ele já demonstrava intenção de sair antes do tempo, alegando o desejo de passar mais tempo com a esposa, Tereza Barroso. Ela morreu em 2023, aos 57 anos, após enfrentar uma doença.
A saída de Barroso abre uma nova vaga no STF, que deverá ser preenchida por indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O nome escolhido ainda precisa ser sabatinado e aprovado pelo Senado Federal. Essa será a terceira nomeação feita por Lula em seu atual mandato — anteriormente, ele já indicou Cristiano Zanin e Flávio Dino.
Um dos nomes mais cotados para essa vaga é o do senador mineiro Rodrigo Pacheco (PSD-MG), atual presidente do Senado. Pacheco já havia manifestado interesse nos bastidores em integrar a mais alta Corte do país e recebeu, inclusive, apoio público do ministro Gilmar Mendes, decano do STF.
Essa possível nomeação, no entanto, causa impacto direto nos planos eleitorais do PT em Minas Gerais. Pacheco era apontado como o principal nome defendido por Lula para concorrer ao governo do estado em 2026, com apoio da legenda. A retirada de seu nome do jogo eleitoral abriria uma lacuna na estratégia petista em Minas, uma vez que o partido ainda não consolidou um segundo nome para a disputa.
A indefinição quanto ao destino de Pacheco — se irá ao Supremo ou se manterá a rota para as urnas — deixa o cenário mineiro ainda mais incerto.
“Rodrigo Pacheco é, hoje, o nome com mais força para disputar o governo com o apoio de Lula”, comentou uma fonte ligada à cúpula do PT mineiro.
Lula, por sua vez, terá de decidir entre mantê-lo como peça-chave no tabuleiro eleitoral ou aproveitá-lo como uma escolha estratégica para o STF.
Essa movimentação coincide com um momento de fragilidade na articulação da esquerda mineira, que ainda não tem uma liderança alternativa com força suficiente para herdar os votos e o apoio projetado para Pacheco.
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