Mudança no pagamento do IPVA para fevereiro avança na ALMG

Deputados mineiros podem votar projeto nesta semana; criação de nova agência reguladora também está em pauta.

Por Plox

09/12/2024 23h18 - Atualizado há 1 dia

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) poderá votar nesta semana um projeto de lei que muda para fevereiro o início da cobrança do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). A proposta, de autoria do deputado Alencar da Silveira Jr. (PDT), tem como objetivo aliviar os contribuintes, tradicionalmente sobrecarregados com despesas no mês de janeiro.

Marcelo Casal Agência Brasil

Mudança no calendário do IPVA

O Projeto de Lei 1.336/15 propõe que o recolhimento do IPVA passe a ser realizado a partir de fevereiro, com opção de pagamento em cota única ou em até seis parcelas mensais consecutivas. A votação em primeiro turno no plenário da ALMG está pronta para ocorrer, e a expectativa é que a medida beneficie os contribuintes ao redistribuir os encargos financeiros anuais.

O tema ganha destaque no cenário legislativo após a aprovação de outro projeto relevante: o aumento da contribuição ao Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg). Agora, os deputados voltam sua atenção para duas propostas centrais até o fim de 2024: a alteração da data do IPVA e a criação de uma nova agência reguladora para os transportes no estado.

Criação da Agência Reguladora de Transportes (Artemig)

Outro projeto de grande relevância em discussão é a proposta do governador Romeu Zema (Novo) para instituir a Agência Reguladora de Transportes de Minas Gerais (Artemig). Essa nova entidade seria responsável por contratos de parcerias público-privadas em rodovias e aeroportos, além de concessões nos setores aquaviário e metroviário.

No entanto, a criação da Artemig enfrenta resistência na Assembleia. O deputado Professor Cleiton (PV) critica a medida, argumentando que essas funções poderiam ser realizadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG), apesar das limitações enfrentadas pelo órgão.

“Seria desnecessária a criação de uma agência, sendo que você tem o DER, um dos órgãos mais sucateados. Um órgão que já teve 18 mil servidores, hoje conta com pouco mais de 1,2 mil servidores”, afirmou o parlamentar.

Defesa da nova agência

A deputada Maria Clara Maria (PSDB), favorável à Artemig, contrapôs as críticas e defendeu a autonomia da nova agência para proteger os interesses dos cidadãos. Segundo ela, o DER já realiza parte das atividades, mas de forma insuficiente.

“Hoje, o DER faz isso, assina laudos que autorizam a cobrança de pedágio. Mas, quando não há interesse em imputar mais responsabilidades nas concessionárias? O cidadão e

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