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Política
PT traça estratégia para 2026 com foco na reeleição de Lula e ampliação de bancadas
Partido limitará a até oito as candidaturas próprias a governos estaduais, priorizando alianças regionais para fortalecer chapas, sustentar um eventual quarto mandato de Lula e ampliar representação na Câmara e no Senado
09/12/2025 às 10:14por Redação Plox
09/12/2025 às 10:14
— por Redação Plox
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O PT definiu, no fim de semana, a estratégia para as eleições de 2026 com um objetivo central: garantir a reeleição do presidente Lula e ampliar a representação no Congresso Nacional. Para isso, o partido trabalha com a hipótese de lançar, no máximo, oito candidatos próprios aos governos estaduais, priorizando alianças com outras siglas na maioria dos 27 estados.
PT deve lançar até oito candidaturas a governador, com Lula como prioridade
Foto: crédito: Tomaz Silva/Ag?ncia Brasil
A resolução aprovada pela legenda orienta a formação de chapas em parceria com outros partidos, mesmo que isso signifique abrir mão de nomes petistas na disputa pelos governos estaduais. Em pelo menos oito unidades da federação, porém, o PT admite encabeçar as candidaturas.
Estados onde o PT deve liderar a disputa
O desenho eleitoral ainda está em construção, mas as articulações internas apontam para um cenário em que o PT deve comandar chapas nos seguintes estados:
No Rio Grande do Sul, o nome cotado é o do atual presidente da Conab, Edegar Pretto; no Ceará, a prioridade é a reeleição do governador Elmano de Freitas; no Espírito Santo, o deputado Helder Salomão surge como possível candidato; na Bahia, o foco está na reeleição de Jerônimo Rodrigues; no Piauí, na reeleição de Rafael Fonteles; no Rio Grande do Norte, o partido trabalha o nome de Cadu Xavier, atual secretário da Fazenda; no Maranhão, o plano é lançar o vice-governador Felipe Camarão; e há ainda a disputa em São Paulo, tratada como caso à parte.
Disputa em São Paulo e o papel de Haddad e Alckmin
Em São Paulo, a cúpula petista tenta convencer o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a enfrentar o governador Tarcísio de Freitas na eleição ao Palácio dos Bandeirantes. Se Tarcísio optar por disputar a Presidência da República, a estratégia muda: Haddad seria lançado ao Senado, e o PT passaria a trabalhar o nome do vice-presidente Geraldo Alckmin, do PSB, para o governo estadual.
Internamente, a avaliação é de que tanto a adesão de Haddad ao plano quanto a de Alckmin seriam difíceis. Segundo o deputado Jilmar Tatto, vice-presidente do PT e coordenador do 8º Congresso da sigla, marcado para abril, nessas negociações a participação direta de Lula será decisiva.
Palanque em Minas Gerais e recuo de Rodrigo Pacheco
No caso de Minas Gerais, petistas avaliam que o projeto de apoiar o senador Rodrigo Pacheco ao governo do estado perdeu força após a indicação do ministro Jorge Messias para o Supremo Tribunal Federal, vaga para a qual Pacheco também era cogitado. O senador comunicou a Lula que não pretende concorrer ao governo mineiro, o que torna o cenário mais complicado para o PT na região.
A desistência de Pacheco foi seguida por um movimento do presidente do PSD, Gilberto Kassab, que articulou a filiação do vice-governador Mateus Simões para lançá-lo como candidato ao governo. Sem o apoio do PSD, o PT busca um novo arranjo: tenta construir um palanque em torno do atual presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais e trabalha a possibilidade de inserir as prefeitas de Contagem, Marília Campos, e de Juiz de Fora, Margarida Salomão, na disputa por uma vaga no Senado.
Alianças ampliadas e até 20 cabeças de chapa aliadas
Se o nome de Geraldo Alckmin for confirmado para a disputa em São Paulo, ele se somará à lista de candidatos de outras siglas apoiados pelo PT em diferentes estados. Nesse cenário, o partido projeta chegar a cerca de vinte candidaturas de aliados com a bênção petista no comando das chapas estaduais, reforçando a opção por alianças amplas em 2026.
Meta é fortalecer bancadas na Câmara e no Senado
A estratégia nacional também mira o Legislativo. A direção do PT avalia que, para “sustentar um novo ciclo histórico” com Lula em um quarto mandato, será fundamental ampliar a bancada de deputados federais e senadores. Hoje, o partido conta com 70 deputados na Câmara e trabalha com a projeção de chegar a 90 cadeiras.
Não tem como a gente não disputar o governo em alguns estados onde há nomes viáveis, até porque existem governadores que querem se reeleger, mas nós vamos montar uma estratégia específica para eleger senadores e deputados federais. Existem estados em que não temos nem um deputado federal, então nós queremos cuidar para que isso se reverta.
Jilmar Tatto
Desafios regionais e ausência em parte da região Norte
O mapa eleitoral revela fragilidades importantes. Na região Norte, o PT só tem deputado federal eleito no Pará. No Senado, a legenda conta com representantes apenas no Pará e no Amapá. Isso significa que o partido não elegeu deputados federais nem senadores no Amazonas, em Rondônia e em Roraima, lacunas que a sigla pretende enfrentar na estratégia de 2026.
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