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Os mistérios que cercam a queda do avião Boeing 737 que vitimou 176 pessoas em Teerã, capital do Irã, na última terça-feira (7), estão muito longe de serem resolvidos. Ontem, quinta-feira (9), o jornal americano “The New York Times” postou um vídeo em que mostra aparentemente um míssil atingindo uma aeronave.
De um lado, Estados Unidos, Canadá e Reino Unido afirmam e tentam provar que a aeronave foi abatida pelo sistema de mísseis antiaéreos iraniano. Eles acreditam que a derrubada do avião não foi proposital. Do outro, o Irã afirma categoricamente que não houve erro em seu sistema de defesa e que a queda do avião se deu por conta de uma falha na aeronave.
No meio disto tudo estão a Ucrânia, país onde a aeronave faria o pouso, e as vítimas provenientes de sete países: Afeganistão, Alemanha, Canadá, do próprio Irã, Reino Unido, Suécia e da Ucrânia.
O avião caiu momentos após o Irã atingir bases utilizadas pelos Estados Unidos com dezenas de mísseis, em retaliação à morte do general iraniano Qassem Soleimani.
Vídeo mostra avião sendo atingido
O “The New York Times” publicou uma reportagem com um vídeo que mostra supostamente o voo 752 da Ukrainian Airlines sendo atingido por um artefato luminoso e uma explosão, antes de se incendiar no ar.
O jornal também publicou imagens obtidas via satélite, nas quais aparecem edificações da região, o que provaria que o vídeo foi gravado na localidade do aeroporto de Teerã.
O vídeo publicado pelo “Times” corrobora com outro vídeo, divulgado nas redes sociais no dia do acontecimento, em que mostra um avião em chamas caindo até explodir no solo.
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Além do vídeo que mostra o avião em chamas, o relatório inicial da Organização da Aviação Civil iraniana disse que “o avião que se dirigia, a princípio, para o oeste para sair da zona do aeroporto, girou para a direita, devido a um problema, e estava no caminho de regresso ao aeroporto quando caiu”, sem explicar qual problema seria este.
Testemunhas oculares também confirmaram que o avião pegou fogo antes de cair.
Estados Unidos, Canadá e Reino Unido afirmam que avião foi derrubado; Ucrânia recebe informações dos EUA
O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, em um pronunciamento, afirmou que o Canadá recebeu por meio de várias fontes de inteligência, aliadas e próprias, evidências que “indicam que o avião foi abatido por um míssil terra-ar iraniano”. O premiê também disse, em seu pronunciamento, que “pode ter sido não intencional”.
Segundo informações, 63 passageiros do avião eram canadenses e 138 iriam para o Canadá.
Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido, disse que existem “um conjunto de informações de que o voo foi abatido por um míssil terra-ar iraniano”, concordando com Trudeau.
De acordo com vários veículos da imprensa dos Estados Unidos, fontes oficiais, em anonimato, afirmaram a eles que agências de inteligência norte-americanas acreditam que o avião comercial foi atingido por um míssil iraniano.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, havia pedido que os três países enviassem à Ucrânia evidências que pudessem comprovar que o voo foi atingido por um míssil. De acordo com informações, os Estados Unidos entregou um material, não detalhado, que será entregue à especialistas.
Irã nega que avião tenha sido derrubado e divulga imagem da caixa-preta da aeronave
“Uma coisa é certa, este avião não foi atingido por um míssil”, disse Ali Abedzadeh, presidente da Organização de Aviação Civil Iraniana (CAO), em uma entrevista coletiva na capital iraniana.
O Irã continua a negar que o voo comercial que decolou do aeroporto em Teerã e tinha como destino a capital ucraniana Kiev, tenha sido atingido por um míssil iraniano. A análise do conteúdo da caixa-preta da aeronave começará a ser feita nesta sexta-feira (10).
Abedzadeh disse também na coletiva que a CAO viu alguns vídeos, que mostraram que o avião ficou em chamas por cerca de 60 a 70 segundos, antes de cair. Ele também disse que apesar disso não é correto “cientificamente [afirmar] que foi atingido por algo”.
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