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O novo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, enviará uma carta aberta ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta sexta-feira (10), explicando as razões para o estouro da meta de inflação em 2024. O documento, previsto para ser divulgado às 18h, será uma das primeiras ações de Galípolo no comando da instituição.
Inflação acima da meta pelo IPCA
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal indicador de inflação no Brasil, fechou 2024 com alta de 4,83%. Esse resultado supera o teto da meta de 4,5%, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A meta era de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Essa é a primeira vez desde 2022 que a meta de inflação é descumprida. Naquele ano, o IPCA registrou uma elevação ainda maior, de 5,79%.
Pressão do setor de alimentos
Entre os principais responsáveis pela alta do índice está o setor de Alimentação e Bebidas, que apresentou um aumento de 7,69% nos últimos 12 meses. Esse segmento contribuiu com 1,63 ponto percentual para o total acumulado do ano, destacando-se como o principal fator inflacionário.
O desafio de Galípolo no Banco Central
Gabriel Galípolo, que assumiu recentemente a presidência do Banco Central, enfrenta agora o desafio de alinhar a política monetária com as expectativas do governo e a meta inflacionária. O envio da carta é uma exigência formal em casos de descumprimento da meta de inflação, sendo necessário justificar as razões do desvio e apontar as medidas que serão adotadas para trazer a inflação de volta ao objetivo.
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