ECONOMIA
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A inflação oficial do Brasil, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fechou 2024 em 4,83%, ultrapassando o teto da meta de 4,5%. O dado, divulgado nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), destaca um avanço em relação aos 4,62% registrados em 2023. O resultado confirma a necessidade de explicações formais pelo Banco Central (BC), com impacto significativo nas políticas econômicas do país.

O novo presidente do BC, Gabriel Galípolo, será responsável por enviar uma carta ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explicando o descumprimento da meta de inflação, estabelecida com centro em 3% e tolerância de 1,5% para mais ou menos. Essa será a oitava vez que o sistema de metas exige tal medida desde sua adoção em 1999. Roberto Campos Neto, antecessor de Galípolo, escreveu duas dessas cartas.
O resultado de 2024 esteve alinhado com as expectativas do mercado financeiro, cuja mediana, segundo a Bloomberg, era de 4,84%. O intervalo de projeções variava entre 4,7% e 4,91%.
O aumento dos preços no último ano foi impulsionado por fatores como a alta dos alimentos, um setor que havia apresentado trégua em 2023. Problemas climáticos reduziram a oferta de mercadorias, enquanto a elevação do dólar favoreceu exportações, especialmente de carnes, afetando o mercado interno.
Além disso, a melhora no mercado de trabalho contribuiu para uma demanda aquecida, adicionando pressão aos preços.
Em dezembro, a inflação acelerou para 0,52%, acima dos 0,39% registrados em novembro. Esse aumento estava em linha com as previsões do mercado, que indicavam uma taxa de 0,53%. As projeções variavam entre 0,42% e 0,6%.
Para 2025, a inflação dos alimentos pode ser menor, beneficiada pela expectativa de uma safra agrícola maior. Contudo, outros desafios continuam a pressionar os preços. Entre eles, estão a alta do dólar, reajustes já confirmados em tarifas de transporte público, e a pressão da gasolina.
O mercado projeta um IPCA de 4,99% para 2025, de acordo com o boletim Focus divulgado pelo BC.
A partir de 2025, o BC adotará um modelo de metas contínuas, abandonando o sistema baseado no ano-calendário. A meta será considerada descumprida caso a inflação medida em 12 meses fique fora do intervalo de tolerância (1,5% a 4,5%) por seis meses consecutivos.
Atualmente, o índice está acima do teto desde outubro de 2024.
Para conter a inflação, o Banco Central manteve a taxa Selic em 12,25% ao ano. A expectativa é que a taxa suba para 15% até o final de 2025, com o objetivo de desacelerar a demanda por bens e serviços.
Embora os juros altos contribuam para o controle de preços, o aperto monetário pode desacelerar a atividade econômica, dificultando o consumo e investimentos produtivos.
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