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Política
STF recebe pedido de Bolsonaro para recuperar passaporte e viajar à posse de Trump
Defesa do ex-presidente busca liberação de documento para presença na cerimônia nos EUA em 20 de janeiro.
10/01/2025 às 23:15por Redação Plox
10/01/2025 às 23:15
— por Redação Plox
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A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) entrou com um pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira (10) solicitando a devolução de seu passaporte. O objetivo é permitir que ele viaje para os Estados Unidos e participe da posse do presidente eleito norte-americano, Donald Trump, marcada para o dia 20 de janeiro.
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A movimentação foi confirmada pelo portal G1 e ocorre após declarações anteriores de Bolsonaro sobre a intenção de oficializar a solicitação. Em novembro, o ex-presidente já havia indicado que buscaria a liberação junto ao STF.
Retenção do passaporte e entraves jurídicos Desde fevereiro de 2025, Bolsonaro está impossibilitado de deixar o Brasil devido à retenção de seu passaporte, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes. A decisão integra uma investigação sobre uma suposta "organização criminosa" envolvida em tentativa de golpe de Estado e violação do Estado Democrático de Direito.
Apesar de várias tentativas, Bolsonaro não obteve sucesso em recuperar o documento. Em março, ele pediu autorização para viajar a Israel, mas o pedido foi negado por Moraes. Em outubro, a Primeira Turma do STF rejeitou por unanimidade três solicitações da defesa do ex-presidente: retomada de contato com investigados, acesso à delação premiada de Mauro Cid (ex-ajudante de ordens) e a devolução do passaporte.
Foto: Agencia Brasil/ Reprpdução
Movimentações no Congresso e oposição em ação Enquanto Bolsonaro busca o aval do STF, parlamentares da oposição se articulam para formar uma comitiva oficial para acompanhar a posse de Trump nos Estados Unidos. Cerca de 40 deputados e senadores devem integrar o grupo, reforçando o simbolismo político do evento para aliados do ex-presidente.
Outros sete aliados do ex-presidente também foram condenados por crimes contra o Estado Democrático de Direito; publicação do acórdão abre prazo para recursos das defesas.
Outros sete aliados do ex-presidente também foram condenados por crimes contra o Estado Democrático de Direito; publicação do acórdão abre prazo para recursos das defesas.