Auxílio emergencial: presidente do Senado prevê definição ainda nesta semana

Rodrigo Pacheco disse que aguarda uma proposta do Governo Federal para debater o assunto

Por Plox

10/02/2021 10h29 - Atualizado há mais de 3 anos

Nos últimos dias, o assunto ‘auxílio emergencial' voltou à tona e ganhou força após falas do presidente Jair Bolsonaro, Paulo Guedes, ministro da Economia, e Rodrigo Pacheco, presidente do Senado.

Segundo Pacheco, o Senado está em busca de uma resolução “o mais rápido possível” com o Governo Federal e vê como positiva a volta do auxílio. Pacheco disse ainda, em entrevista nessa terça-feira (9), que prevê uma definição nesta semana.

Pacheco disse que aguarda uma proposta do Governo Federal, para, “em diálogo”, construir uma proposta para a volta do benefício usando a “boa relação” com o ministro da economia e com o presidente.

 

Pacheco em encontro com Paulo Guedes, ministro da Economia. Foto: divulgação/ Ministério da Economia

 

De acordo com informações, nessa terça-feira ocorreu um encontro entre Jair Bolsonaro e Paulo Guedes. A reunião entre presidente e ministro não estava marcada na agenda do presidente e ainda teria contado com a presença de Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal, responsável pelo pagamento do auxílio emergencial, criado pelo governo em 2020.

O assunto ganhou mais força na última segunda-feira (8), quando Bolsonaro disse que estava negociando com ministros o assunto. "Estamos negociando com [os ministros] Onyx Lorenzoni [Cidadania], Paulo Guedes [Economia], Rogério Marinho [Desenvolvimento Regional], entre outros, a questão de um auxílio ao nosso povo, que está ainda em uma situação bastante complicada".

A ideia do Governo Federal seria de pagar R$ 200, durante três meses, para os beneficiários que não fazem parte do Bolsa Família, e iria contemplar cerca de 30 milhões de brasileiros.

Caso a Pandemia continue em situação delicada após os três meses, o Governo Federal ainda estaria analisando uma proposta para manter os pagamentos por mais três meses, porém, isso dependerá de ações e ajustes fiscais aprovados pela Câmara dos Deputados e do Senado.
 

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