Lúpus, fibromialgia e Alzheimer: campanha Fevereiro Roxo reforça importância do tratamento

O mês de fevereiro é dedicado à conscientização sobre três doenças crônicas que afetam milhares de brasileiros: lúpus, fibromialgia e Alzheimer. A campanha Fevereiro Roxo tem o objetivo de alertar a população sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento contínuo, além de destacar o papel essencial dos profissionais de saúde no acompanhamento dos pacientes.

A fibromialgia é uma condição que causa dor generalizada, fadiga e dificuldades de memória, afetando entre 4 e 8 milhões de brasileiros. O lúpus, uma doença autoimune, provoca sintomas como manchas na pele, dores articulares e queda de cabelo, impactando cerca de 65 mil pessoas no país, principalmente mulheres. Já o Alzheimer, doença neurodegenerativa que compromete a memória e o comportamento, atinge cerca de 2,71 milhões de brasileiros com mais de 60 anos.

A importância do diagnóstico e do tratamento precoce

O reumatologista Dr. Guilherme Campos, do Hospital Márcio Cunha (HMC), ressalta que essas doenças impactam significativamente a vida dos pacientes e de seus familiares. “Os pacientes podem perder a autonomia devido à dor, como no lúpus e na fibromialgia, ou por déficit cognitivo, como no Alzheimer, gerando dependência dos familiares”, explica.

Ele também destaca a importância da atenção primária na identificação precoce dessas condições. “Médicos da atenção primária podem perceber sintomas como dores articulares intensas, problemas de memória ou alterações comportamentais e encaminhar os pacientes para especialistas. O tratamento precoce pode retardar a evolução da doença e melhorar a qualidade de vida”, afirma.

Além do acompanhamento médico, o tratamento deve envolver uma abordagem multidisciplinar, com apoio de fisioterapeutas, psicólogos e nutricionistas. Segundo Dr. Guilherme, hábitos saudáveis, prática regular de atividade física e uma alimentação equilibrada são fundamentais para o controle dos sintomas.

Superação diante da fibromialgia

A trajetória da paciente Eliane Silva, de 51 anos, é um exemplo de persistência no enfrentamento da fibromialgia. Cantora gospel com 34 anos de carreira, Eliane convive com a doença há cerca de uma década e relata as dificuldades enfrentadas até obter um diagnóstico e um tratamento eficaz.

“No início, eu não sabia o que estava acontecendo comigo. Sentia muitas dores pelo corpo, especialmente na coluna, e procurava médicos, mas não encontrava alívio”, lembra. Mesmo com dores intensas, Eliane nunca interrompeu sua carreira e seguiu viajando pelo Brasil para cumprir sua agenda de shows.

Após passar por diversos tratamentos sem sucesso, ela encontrou no Dr. Guilherme Campos a esperança de um alívio para a dor. “Já estava sem forças e cheia de medicamentos que não faziam efeito. Quando entrei no consultório, ele me recebeu com empatia e disse: ‘Você está na porta certa. Eu vou tirar sua dor’. Foi um momento de esperança”, conta emocionada.

Além do tratamento médico, Eliane destaca que a aceitação da doença foi essencial para sua recuperação. “No início, não aceitava o diagnóstico. Mas me apeguei à minha fé, comecei a seguir o tratamento corretamente e adotei um estilo de vida mais equilibrado. Hoje, minha qualidade de vida não é perfeita, mas sigo cantando, viajando e não desisti de viver”, afirma.

O suporte familiar como fator essencial

Dr. Guilherme enfatiza que o apoio da família tem um papel fundamental no tratamento dessas doenças. “O familiar ajuda a garantir que o paciente siga o tratamento, compareça às consultas e mantenha os cuidados necessários. Essa jornada precisa ser compartilhada”, destaca.

Eliane reforça essa importância ao falar sobre o papel de seu marido durante seu tratamento. “Ele sempre esteve ao meu lado, me incentivando a buscar ajuda e acreditando que eu poderia encontrar alívio. O apoio da família faz toda a diferença”, conclui.

Hospital Márcio Cunha: referência no tratamento de doenças crônicas

O Hospital Márcio Cunha, referência em alta complexidade, oferece atendimento especializado para pacientes com lúpus, fibromialgia e Alzheimer. A instituição conta com equipe médica qualificada e tecnologia de ponta para diagnóstico e tratamento, além de um atendimento humanizado que garante suporte tanto para os pacientes quanto para suas famílias.

Atendendo mais de 1,6 milhão de habitantes de 87 municípios de Minas Gerais, o HMC se destaca pela excelência no cuidado e foi reconhecido pela revista norte-americana Newsweek como o 5º melhor hospital de Minas Gerais e o 23º melhor do Brasil.