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Economia

Preço do café deve continuar alto nos supermercados, mesmo após tarifaço de Trump

Exportadores alertam que instabilidade global e custos elevados mantêm o valor da bebida elevado no Brasil

10/04/2025 às 16:10 por Redação Plox

Mesmo após o anúncio do tarifaço promovido pelos Estados Unidos, a expectativa é que os preços do café continuem elevados nos supermercados brasileiros. Segundo o presidente do Conselho de Exportadores do Café do Brasil (Cecafé), Márcio Ferreira, o cenário atual do mercado é de instabilidade, o que impede quedas significativas no custo da bebida para o consumidor.


Imagem Foto: Pixabay

Nos últimos 12 meses, o valor do café subiu 66% no Brasil. Apesar de parte do setor ter apostado que a medida protecionista do presidente Donald Trump poderia impactar positivamente os preços internos, a realidade é outra. A volatilidade nas bolsas internacionais, combinada com o histórico recente de problemas climáticos e limitações logísticas, impede uma redução nos preços.


A alta nos preços teve como marco o ano passado, período em que as plantações brasileiras e de outros países produtores, como Indonésia e Vietnã, enfrentaram estiagens prolongadas. Além disso, ainda há impactos das geadas de 2021 que afetaram o Sul de Minas e partes de Goiás. "Esses acidentes climáticos trouxeram muita volatilidade, mesmo com o Brasil tendo batido o recorde de exportações em 2024, com 50,4 milhões de sacas", afirmou Ferreira.


A situação nas gôndolas dos supermercados também não sinaliza alívio. Márcio Ferreira explicou que o café vendido ao consumidor ainda reflete preços de mercado abaixo dos US$ 300 por saca, enquanto atualmente o valor está em torno de US$ 340. “Para que houvesse uma queda real ao consumidor, precisaríamos de uma correção maior nas bolsas de Nova York e Londres, além de uma queda no dólar”, pontuou.


Mesmo com uma alíquota de 10% para o café brasileiro nos EUA — valor inferior às taxas aplicadas ao Vietnã, que podem chegar a 36% —, o presidente do Cecafé não acredita em ganhos significativos de competitividade para o produto nacional. O Vietnã exporta um volume reduzido para os EUA, e mesmo que parte dessas exportações seja substituída pelo Brasil, o impacto no mercado seria pequeno.


O balanço do primeiro trimestre de 2025 mostra uma queda de 11,3% no volume de exportações brasileiras de café em comparação com o mesmo período do ano anterior. Foram embarcadas 10,707 milhões de sacas. No entanto, a receita cambial teve alta de 54,3%, alcançando US$ 3,887 bilhões. Segundo Ferreira, isso se deve à valorização do produto no mercado internacional, ainda que gargalos logísticos nos portos do país continuem afetando o desempenho e encarecendo as remessas.


Apesar do momento positivo nas cotações, o presidente do Cecafé alerta que novos desdobramentos econômicos e políticas comerciais entre grandes potências podem alterar o cenário atual.


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