Psicóloga denuncia estupro coletivo em condomínio de Minas Gerais

Mulher de 31 anos relata ter sido violentada por cinco homens após festa em bar; imagens mostram suspeitos pulando muro e entrando em sua casa

Por Plox

10/04/2025 10h48 - Atualizado há 13 dias

Uma psicóloga de 31 anos denunciou ter sido vítima de estupro coletivo na madrugada da última segunda-feira (7), em Juiz de Fora, na Zona da Mata Mineira.


Imagem Foto: PCMG/Divulgação


De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar, a mulher estava em um bar no Bairro Cascatinha, acompanhada de duas amigas. As três consumiram bebidas alcoólicas durante o evento, o que as impediu de dirigir. Um fotógrafo de 28 anos, que estava no local, se ofereceu para levá-las para casa.


No trajeto, a psicóloga ligou para um amigo, dizendo não estar se sentindo bem. O homem foi até o apartamento dela, onde encontrou o fotógrafo. Agradecido pela ajuda, ele chamou um carro de aplicativo para que o fotógrafo retornasse ao bar. Em seguida, colocou a psicóloga para descansar em sua cama e uma das amigas em outro cômodo. A terceira amiga foi levada até sua residência.



Pouco tempo depois, a mulher acionou a Polícia Militar, relatando ter sido violentada sexualmente. Quando os agentes chegaram ao local, verificaram as imagens das câmeras de segurança do circuito interno do condomínio. As gravações mostram o fotógrafo retornando ao imóvel da vítima, desta vez acompanhado por quatro vigilantes do condomínio, com idades entre 33 e 48 anos.


As imagens revelam que o fotógrafo pulou o muro da casa da vítima. Um dos vigilantes foi visto pegando uma escada de uma obra próxima e também entrando na residência. Os outros três suspeitos acessaram o interior do imóvel pela porta da frente, que estava aberta. Segundo o relato do boletim, os cinco permaneceram dentro da casa por cerca de duas horas.



A vítima foi levada ao Hospital do Pronto Socorro de Juiz de Fora, onde foi atendida por uma médica. A profissional confirmou que a mulher havia tido relações sexuais recentemente.


A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, da Polícia Civil, assumiu a investigação. O inquérito é conduzido pela delegada Adriana Pereira, que já expediu mandados de intimação e solicitou exames periciais para dar prosseguimento ao caso.



As investigações seguem em andamento para apurar os detalhes e responsabilidades dos envolvidos na denúncia.


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