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Polícia

Suspeito de envolvimento no 'novo cangaço' em MG tem prisão preventiva decretada

Homem foi detido em SP após indicar esconderijo de fuzil usado no ataque e depositar R$ 36 mil em dinheiro um dia após o crime

10/04/2025 às 15:36 por Redação Plox

A Justiça determinou, nesta quarta-feira (9), a prisão preventiva de Fabiano Pereira Lima, suspeito de envolvimento no violento ataque conhecido como 'novo cangaço' ocorrido em Guaxupé, Minas Gerais. A decisão veio após ele ser detido em Ribeirão Preto (SP), onde foi flagrado enquanto realizava depósitos bancários no valor de R$ 36 mil, um dia depois do crime.


Imagem Foto: Reprodução

Durante a abordagem policial, Fabiano também revelou o local onde havia escondido um fuzil de alta precisão, compatível com as armas utilizadas pelos criminosos no atentado que atingiu, de forma coordenada, tanto a agência da Caixa Econômica Federal quanto o quartel da 79ª Companhia da Polícia Militar em Guaxupé. O armamento, escondido na região de Ribeirão Preto, reforçou as suspeitas contra ele.


Na audiência de custódia, a juíza Vanessa Aparecida Pereira Barbosa reconheceu a possibilidade de Fabiano ser réu primário, mas optou por transformar o flagrante em prisão preventiva. Entre os fundamentos apontados estavam a gravidade do crime ao qual ele é vinculado, o alto valor em dinheiro sem origem esclarecida e a ausência de vínculos com a cidade onde foi detido, fatores que indicam risco de fuga.


Imagem Foto: Reprodução

A magistrada mencionou ainda o artigo 313, inciso I, do Código de Processo Penal, que permite a prisão preventiva em casos de crimes com pena máxima superior a quatro anos. Além disso, determinou que a Corregedoria da Polícia Militar investigue uma denúncia feita por Fabiano, de que teria sido agredido pelos agentes responsáveis pela sua prisão.


Enquanto isso, a defesa do suspeito e a própria Corregedoria ainda não se pronunciaram oficialmente sobre os desdobramentos.


O ataque em Guaxupé, registrado na madrugada de terça-feira (8), contou com a participação de pelo menos 15 criminosos fortemente armados. Eles atacaram simultaneamente a agência da Caixa, o quartel da PM e ainda efetuaram disparos contra a base da Guarda Municipal, além de causarem destruição em imóveis na área central da cidade.


Um policial militar foi ferido levemente por estilhaços, mas já retornou às atividades. Não houve vítimas civis. Em Campinas (SP), outro suspeito de envolvimento no ataque também foi preso, mas sua identidade não foi revelada. Até o momento, a Polícia Civil não confirmou se houve subtração de valores na agência, ressaltando que os caixas eletrônicos não eram o principal alvo e que detalhes financeiros estão sob sigilo investigativo.


A investigação segue em curso, com foco em desarticular o grupo responsável por esse tipo de crime organizado que, segundo as autoridades, visa pequenas cidades para ações violentas e de alto impacto.


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