Lira adverte Lula: "O Brasil de 2023 não é o mesmo de 2002"

Ele ressaltou a importância do diálogo e da manutenção das reformas aprovadas, e pediu que as questões fiscais e tributárias fiquem à margem da polarização política.

Por Plox

10/05/2023 09h07 - Atualizado há mais de 1 ano

Durante uma palestra em Nova York, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), enviou um recado direto ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva, afirmando que o Congresso deve lutar diariamente para não retroceder em relação às reformas aprovadas no Brasil. Lira citou o projeto de decreto legislativo do saneamento como exemplo de medida que foi revogada para garantir a segurança jurídica do país.

Segundo Lira, o Brasil atual é diferente do país que existia em 2002, 2010 e 2014, e o poder do Parlamento precisa ser ajustado. Ele ressaltou a importância do diálogo e da manutenção das reformas aprovadas, e pediu que as questões fiscais e tributárias fiquem à margem da polarização política.

 

Lula Marques Agência Brasil

Governadores e prefeitos defendem reforma tributária

No mesmo evento, oito governadores e dois prefeitos, incluindo Eduardo Paes (Rio de Janeiro) e Ricardo Nunes (São Paulo), apelaram ao Congresso Nacional pela aprovação da reforma tributária. Eles argumentaram que a reforma deve simplificar o sistema tributário, sem retirar recursos dos municípios.

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, destacou a necessidade de estabilidade política para o bom andamento das reformas e pediu que o presidente Lula estabilize as relações com o Congresso Nacional.

Lançamento do projeto Lithium Valley Brazil

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, lançou na Nasdaq, em Nova York, o projeto mundial Lithium Valley Brazil, destinado à exploração de lítio no Vale do Jequitinhonha. A iniciativa tem o potencial de transformar a região e atrair investimentos de pelo menos R$ 20 bilhões, gerando milhares de empregos.

Zema enfatizou a importância de desmitificar a mineração e agilizar os processos com critérios objetivos. Ele também defendeu a necessidade de reformas estruturais no Brasil para o país voltar a crescer e atrair investimentos internacionais.

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