Ex-ministro acusa lava Jato de corrupção judicial e defende penalidades

Nas palavras do ex-ministro, "uma das maiores tragédias que aconteceu na história do Brasil"

Por Plox

10/06/2023 19h25 - Atualizado há mais de 1 ano

Silvio Almeida, que já serviu como ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania sob a presidência de Luiz Inácio Lula da Silva, levantou uma polêmica ao argumentar que a Operação Lava Jato era, em essência, uma "corrupção judicial". No último sábado, Almeida defendeu a necessidade de penalizar os envolvidos nesta operação que, segundo ele, foi um "ataque à democracia".

 

Foto: Reprodução

A Operação Lava Jato, uma ampla investigação que levou à condenação de vários acusados de crimes contra a administração pública ao longo dos anos, foi, nas palavras do ex-ministro, "uma das maiores tragédias que aconteceu na história do Brasil".

"Ataque à Democracia" e a Corrupção Judicial

Almeida descreve a Lava Jato como um conglomerado de "law fare", "ataque imperialista" e "banditismo", e vai além, acusando-a de prejudicar a democracia brasileira. "A operação Lava Jato foi um grande ataque às instituições brasileiras. Um grande ataque à democracia", declarou Almeida durante uma entrevista organizada pela "TV 247".

O ex-ministro fez questão de destacar que, na sua visão, a Operação Lava Jato vai além de uma simples operação judicial executada por um juiz e um grupo de procuradores. A Lava Jato, em sua opinião, é um fenômeno de proporções muito maiores, que teve implicações negativas profundas para o Brasil.

A Necessidade de Prestar Contas à Justiça

Almeida argumenta que os "responsáveis pela destruição do tecido social brasileiro, das instituições brasileiras" devem ser responsabilizados e terão que responder à Justiça brasileira pelos atos praticados "sob o manto da justiça".

O ex-ministro considera que é necessário uma espécie de política de "memória e verdade" para garantir que casos de corrupção judicial, como o que acredita ter ocorrido na operação Lava Jato, não se repitam no Brasil. Almeida acredita que essa é a única maneira de promover uma maturação coletiva e uma compreensão profunda do impacto devastador que a Lava Jato teve no país.

 

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