Trabalhadores da saúde mantêm paralisação em Minas Gerais, ignorando decisão judicial
Os sindicatos afirmaram que, apesar da decisão da justiça, eles não receberam notificação oficial
Por Plox
10/06/2023 17h21 - Atualizado há mais de 1 ano
Apesar de uma ordem judicial que exige o fim imediato da greve, os sindicatos representantes dos trabalhadores da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) decidiram continuar o movimento. Neste sábado, houve um incidente no Pronto Socorro João XIII, onde os trabalhadores enfrentaram seguranças enquanto chegavam para o plantão.
Persistência na Greve
Os sindicatos afirmaram que, apesar da decisão da justiça, eles não receberam notificação oficial. A greve, segundo eles, evidencia as condições existentes há anos na rede hospitalar gerida pela Fhemig, incluindo sobrecarga de trabalho, falta de médicos e gestão inadequada. Eles insistem que o atendimento nos hospitais não foi prejudicado pela greve, mas por problemas de longa data.
A Resposta do Governo e Fhemig
O governo do Estado, por outro lado, lamentou a continuação da greve, argumentando que colocar a saúde dos pacientes em risco é inaceitável. A Fhemig acrescentou que, em um esforço para atender a uma das reivindicações dos trabalhadores, a Resolução 68/2022 - que estabelecia critérios e conceitos técnicos para a avaliação da redução da jornada de trabalho - foi revogada.
Incidente no Pronto-Socorro João XXIII
Um episódio na manhã deste sábado evidenciou a tensão da situação. Carlos Martins, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da rede Fhemig (Sindpros), foi barrado ao tentar entrar no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII. A situação só se resolveu após a liberação da entrada do líder sindicalista.
Próximos Passos
Os trabalhadores, que exigem melhores condições de trabalho e a ampliação do quadro de servidores, agendaram uma nova reunião para segunda-feira na porta da Assembleia Legislativa para decidir os próximos passos do movimento. Enquanto isso, a Justiça mantém a pressão sobre os sindicatos com uma multa diária de R$ 10 mil por descumprimento da liminar, até o limite de R$ 300 mil.
Opções de títulos:
- "Greve de Saúde em Minas Gerais Continua, Apesar de Ordem Judicial"
- "Funcionários da Saúde em Minas Gerais Desafiam Ordem de Suspensão da Greve"
- "Trabalhadores da Saúde Mantêm Paralisação em Minas Gerais, Ignorando Decisão Judicial"