Pré-candidatos de Lula, Bolsonaro e Zema enfrentam dificuldades em BH

Os pré-candidatos apoiados por Lula, Bolsonaro e Zema estão encontrando dificuldades para se destacarem na corrida pela prefeitura de Belo Horizonte. Mesmo com a forte polarização política nacional, Rogério Correia (PT), Bruno Engler (PL) e Luísa Barreto (Novo) não estão entre os favoritos nas pesquisas recentes. Entre eles, o candidato do PL, Bruno Engler, tem obtido uma pontuação melhor, mas ainda não o suficiente para liderar a disputa.

Influência das lideranças políticas em questão

A situação de Rogério Correia e Luísa Barreto é ainda mais complicada, sugerindo que a influência de Lula e Zema não está se traduzindo em votos. Apesar da fase de pré-campanha, a postura de Lula tem sido criticada. "É compreensível que a fase é de pré-campanha, mas a menos de quatro meses da votação, Lula anda meio em cima do muro," afirma um analista político. Enquanto isso, Zema tem mantido diálogos com vários candidatos, apesar de declarar apoio a Luísa Barreto, o que confunde ainda mais o cenário.

A bagunça das alianças

Direita fragmentada

A direita enfrenta um cenário de fragmentação, com várias pré-candidaturas competindo entre si. Além de Luísa Barreto, há nomes como Bruno Engler e Carlos Viana (Podemos), além de Mauro Tramonte (Republicanos), que se beneficia da exposição na TV. Essa divisão pode enfraquecer a base de apoio para qualquer candidato individual.

Esquerda desorganizada

Enquanto isso, a esquerda também não apresenta um quadro claro. Rogério Correia fechou uma aliança com Bella Gonçalves do PSOL, enquanto o PDT de Duda Salabert recebe apoio de Ana Paula (Rede), apesar de seu partido estar federado com o PSOL. Há ainda membros da esquerda que defendem apoio a Fuad Noman (PSD), complicando ainda mais a situação.