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Um caso de agressão envolvendo uma professora e um aluno de apenas 4 anos, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA), gerou grande repercussão na Escola Municipal Santa Terezinha, situada na região da Pampulha. A educadora, que também exerce a função de coordenadora da Educação Infantil, foi afastada de suas atividades após admitir, por escrito, que perdeu o controle e agrediu o menino.
Foto :Reprodução/Google Street View A denúncia partiu da própria criança, dois meses atrás, quando relatou ao pai que havia levado um tapa no rosto. Segundo ele, o impacto foi tão forte que o som do tapa teria “estalado”. No dia seguinte, os pais do menino procuraram a escola para relatar o caso. Participaram da reunião o diretor, a vice-diretora, uma coordenadora e a professora envolvida. No entanto, os responsáveis foram desacreditados, sendo informados de que o comportamento descrito era fruto da imaginação da criança.
Mesmo diante da negativa da instituição, a mãe continuou observando mudanças no comportamento do filho e começou a notar uma sequência de bilhetes e situações que a fizeram suspeitar de perseguição. Na última sexta-feira, 6 de junho, após receber uma mensagem da professora solicitando que buscassem o menino por estar com “birra”, a mãe, que estava no hospital com outro filho, pediu que o pai fosse à escola. Ambos decidiram confrontar a professora.
Ao chegarem à escola, foram recebidos pelo vice-diretor, que revelou um episódio ainda mais grave: naquele mesmo dia, a professora teria novamente agredido o menino, sendo flagrada por uma monitora que levou o caso à direção. A docente assinou uma ata relatando que se descontrolou ao tentar conter o aluno e que, embora o menino tenha tentado jogar seu celular no chão, ela reconheceu que errou ao dar dois tapas no ombro da criança.
A mãe, indignada, registrou um boletim de ocorrência na Delegacia da Infância e da Juventude e afirmou que levará o caso às últimas consequências. Ela reforçou que não pretende tirar o filho da escola e exige que a professora não tenha mais contato com ele.
A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Educação, informou que a professora foi suspensa e advertida administrativamente. O caso foi encaminhado à Corregedoria-Geral do Município. A escola notificou o Conselho Tutelar e colocou a equipe do Projeto PAS — formada por psicólogo e assistente social — à disposição da criança e de sua família para garantir os direitos no ambiente escolar.
A Polícia Civil confirmou que está ciente da situação e que o caso está sendo conduzido pela Delegacia Adida ao Juizado Especial Criminal.