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    Canadense é condenado à morte na China por tráfico de drogas

    Inicialmente, Robert Schellenberg foi condenado a 15 anos de prisão, apresentou recurso, que foi rejeitado e teve decreto a pena máxima pelo supremo tribunal

    Por Plox

    10/08/2021 15h32 - Atualizado há mais de 2 anos

    Nesta terça-feira (10), o canadense Robert Lloyd Schellenberg foi condenado à morte por tráfico internacional de drogas na China. O julgamento ocorreu um mês após as autoridades canadenses prenderem a diretora financeira da gigante tecnológica chinesa Huawei, a pedido dos Estados Unidos. Meng Wanzhou é acusada de violar sanções de Washington ao Irã.

    Schellenberg foi condenado a uma pena de 15 anos de prisão em 2018, mas em janeiro de 2019 apresentou recurso que foi negado e recebeu a pena de morte. O caso deixa claro a disputa diplomática entre Ottawa e Pequim.

    Ele foi preso em 2014 sob a alegação do envolvimento no tráfico de cerca de 220 quilos de metanfetamina da China para a Austrália. Ele afirma que estava na China como turista, já os juízes chineses afirmam que "as evidências provavam que ele estava seriamente envolvido no contrabando internacional de drogas".

    Para acentuar ainda mais o conflito entre os dois países, o ex-diplomata canadense Michael Kovrig e o empresário Michael Spavor também foram presos na China acusados de espionagem. O governo chinês nega que haja qualquer relação entre os casos.

    Foto: Reprodução

     

    Meng Wanzhou permanece detida no Canadá e tenta evitar sua extradição para os EUA. O país americano e o asiático estão em disputa em diversos campos de influência global e regional, entre eles  espaciais, territoriais e tecnológicas, área em que a Huawei é forte no mercado.

    Os americanos estão agindo para que a empresa não instale a infraestrutura 5G em diversos países aliados. Segundo eles, isto facilitaria a espionagem chinesa em áreas estratégicas. Pequim nega as acusações.

    “Condenamos o veredito fortemente e pedimos à China que conceda clemência a Robert. O seu novo julgamento e a sentença subsequente foram arbitrários. Continuamos profundamente preocupados com o uso arbitrário da pena de morte pela China”, disse Dominic Barton embaixador canadense. 
     

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