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Assassinato de youtuber levanta questões sobre "crimes de honra"

Tiba al-Ali, influenciadora digital que ganhou fama com seus vídeos na Turquia, é morta pelo pai ao retornar ao Iraque; caso provoca protestos e debates sobre leis do país

10/09/2023 às 18:12 por Redação Plox

Jovem e carismática, Tiba al-Ali cativou milhares com seus vídeos. Após se mudar do Iraque para a Turquia em 2017, aos 17 anos, ela usou a plataforma do YouTube para compartilhar aspectos de sua vida, abordando tópicos como independência, noivado e maquiagem. Na Turquia, Tiba desfrutava de um estilo de vida mais livre, conquistando uma base considerável de seguidores online. Seu canal acumulou mais de 20 mil assinantes, número que só cresceu após sua morte.

A youtuber iraniana.  Foto: YouTube/@Tiba99/Reprodução.

 

Em janeiro deste ano, Tiba retornou ao Iraque para uma visita à família. Essa decisão se mostrou fatal. Tayyip Ali, seu pai, não concordava com a decisão da filha de se mudar para a Turquia, tampouco com seu noivado com um sírio. Relatos sugerem que, após uma disputa familiar em janeiro, Tayyip estrangulou Tiba enquanto ela dormia. Após o crime, ele se entregou às autoridades.

Contudo, o sistema judiciário iraquiano sentenciou Tayyip Ali a apenas seis meses de prisão. A justificativa? O assassinato não foi considerado "premeditado". Este veredicto gerou indignação entre a população e trouxe à tona debates sobre as leis do país relacionadas aos chamados "crimes de honra".

A legislação iraquiana e os "Crimes de Honra"

A morte de Tiba não foi um caso isolado no Iraque. O Código Penal do país permite penas reduzidas para crimes cometidos sob "provocação" ou por "motivos honrosos". Isso frequentemente resulta em punições brandas para aqueles que cometem violência contra mulheres. A decisão judicial provocou protestos massivos, com centenas de mulheres iraquianas nas ruas exigindo mudanças na legislação que permite tal impunidade em casos de "crimes de honra".

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