Mulher mata companheiro a pedradas e é presa ao lado do corpo em Minas Gerais

Crime ocorreu após a vítima, segundo a suspeita, tê-la agredido durante briga. Mulher foi encontrada pela polícia enquanto fumava e bebia ao lado do corpo.

Por Plox

10/09/2024 08h49 - Atualizado há 8 dias

Uma mulher de 46 anos foi detida na noite de segunda-feira (9), em Betim, região metropolitana de Belo Horizonte, acusada de matar seu companheiro, de 48 anos, a pedradas. A Polícia Militar (PM) chegou ao local e encontrou a suspeita sentada ao lado do corpo da vítima, fumando e bebendo.

 

Confissão ao lado do corpo

Os policiais foram acionados para atender a uma ocorrência de briga de casal. Ao chegarem na residência, a mulher gritava que havia matado o companheiro. Dentro do imóvel, a PM encontrou o homem já sem sinais de vida, caído no chão. Ao lado do corpo, havia uma pedra coberta de sangue, usada no crime. A suspeita, que se mantinha calma, estava sentada em uma cadeira próxima, fumando um cigarro e consumindo bebida alcoólica.

 

Motivação e violência anterior

Quando questionada pelos policiais, a mulher afirmou que cometeu o homicídio após não suportar mais ser agredida. De acordo com o relato dela, o casal havia discutido durante todo o dia, e por volta das 15h, o homem começou a agredi-la com socos e chutes. As agressões resultaram em ferimentos visíveis na testa e no braço esquerdo da mulher.

Em meio à briga, a mulher teria se defendido usando uma pedra, golpeando o companheiro até deixá-lo gravemente ferido. Ela também relatou que, após perceber que o homem estava agonizando, encheu sua boca com café e pimenta.

 

Atendimento médico recusado e prisão em flagrante

Mesmo ferida, a suspeita recusou o atendimento médico oferecido pelos militares, que se prontificaram a levá-la à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) devido às lesões provocadas durante o conflito.

A mulher foi presa em flagrante e levada para a delegacia da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), onde foi formalmente detida. O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para realização da perícia. O caso agora segue em investigação pelas autoridades competentes.

 

 

 

 

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