Sertanejo Relber é acusado de causar acidente e indiciado por e tentativas de homicídio
Relber André, da dupla Relber & Allan, é acusado de provocar acidente em Santana do Paraíso após dirigir embriagado e em alta velocidade
Por Plox
10/09/2025 19h30 - Atualizado há 5 dias
O cantor Relber André Pereira Costa, de 44 anos, da dupla sertaneja Relber & Allan, foi indiciado por quatro tentativas de homicídio referente às vítimas do acidente na noite de 06 de julho, na ponte metálica na BR-458, em Santana do Paraíso. A informação foi repassada ao PLOX nesta quarta-feira (10) pela Polícia Civil. Segundo a nota, no dia 04 de setembro, a Delegacia de Polícia Civil em Santana do Paraíso concluiu e enviou à Justiça o Inquérito Policial que investigou o acidente.
Segundo as investigações, Relber dirigia uma caminhonete VW Amarok em alta velocidade e na contramão quando colidiu de frente com um Chevrolet Spin que seguia corretamente no sentido oposto. O artista, que estaria embriagado, havia consumido bebidas alcoólicas em bares de Ipatinga antes do acidente.

No impacto, um passageiro da caminhonete sofreu diversas lesões e teve a orelha decepada. Já no outro veículo, um dos ocupantes apresentou fratura exposta no fêmur. Apesar da gravidade, ninguém morreu. Após o acidente, um amigo do cantor, que dirigia outro carro, ajudou na fuga do suspeito, que deixou o local sem prestar socorro.

A Polícia Civil destacou ainda que Relber dirigia de forma perigosa durante todo o trajeto, desrespeitando sinais vermelhos e realizando ultrapassagens proibidas. O pedido de prisão preventiva foi aceito pela Justiça, sendo cumprido no dia 26 de agosto, em Belo Horizonte, pouco antes de uma apresentação do cantor.

No dia seguinte, ordens de busca e apreensão foram executadas na casa do investigado, onde foram localizadas munições de diversos calibres. Os bares em que ele consumiu bebidas também foram alvo de diligências. Ao final do inquérito, Relber foi indiciado por quatro tentativas de homicídio qualificado e seu amigo, por favorecimento pessoal.

O advogado de defesa, Ignácio Barros Júnior, declarou que ainda não teve acesso à conclusão do inquérito e que só após analisar os autos poderá se pronunciar de forma mais detalhada sobre o caso.