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A última sexta-feira (10/10) da semana começou com o dólar operando de forma praticamente estável, em um contexto marcado pela escassez de indicadores econômicos no Brasil, mas com intensa movimentação no cenário político e internacional.
Às 9h31, a moeda americana registrava leve queda de 0,01%, sendo cotada a R$ 5,375. Pouco antes, às 9h14, o recuo era de 0,2%, com o dólar sendo negociado a R$ 5,365. No pregão anterior, a moeda havia encerrado com alta de 0,58%. No acumulado do mês, o dólar já sobe 0,99%, enquanto no ano, acumula queda de 13,02% frente ao real.
Enquanto isso, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, se preparava para iniciar as negociações às 10h. No fechamento da quinta-feira (9/10), o índice caiu 0,31%, marcando 141,7 mil pontos. A performance em outubro mostra queda de 3,1%, embora no acumulado de 2025, o saldo ainda seja positivo em 17,81%.
Os holofotes do mercado nesta sexta estão voltados para a cidade de São Paulo, onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participam de um evento da Caixa Econômica Federal. Também está presente Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central. Durante a cerimônia, será anunciado um novo modelo de crédito imobiliário, tratado pelo governo como uma reestruturação nas regras do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), com o objetivo de ampliar o acesso ao crédito habitacional.
"A proposta visa tornar o uso da poupança mais eficiente, otimizando o direcionamento dos recursos e promovendo o crédito para a habitação", destacou o Palácio do Planalto.
O evento ocorre após uma derrota política significativa para o governo na Câmara dos Deputados, que deixou caducar a Medida Provisória que previa compensações para a elevação do IOF. A MP era considerada estratégica para o fechamento das contas públicas.
No exterior, o cessar-fogo entre Israel e Hamas domina o noticiário. O acordo, articulado pelos Estados Unidos, foi aceito após dez dias de negociações no Egito com mediação de Catar e Turquia. A proposta contém 22 pontos, mas apenas parte deles será implementada inicialmente, começando com a interrupção imediata dos combates na Faixa de Gaza. Outros tópicos incluem o desarmamento do Hamas, o envio de forças internacionais e a reconstrução da região.
Nos Estados Unidos, os investidores aguardam os dados preliminares do Índice de Confiança do Consumidor, divulgado pela Universidade de Michigan. A expectativa é de leve queda do indicador, passando de 55,1 para 54,2 pontos. Também há atenção ao discurso do presidente do Fed de St. Louis, Alberto Musalem, esperado para o período da tarde. Suas falas podem oferecer sinais sobre os próximos passos da política de juros no país.
Na Europa, a instabilidade política na França também preocupa os mercados. Após a renúncia do primeiro-ministro Sébastien Lecornu, que ficou menos de um mês no cargo, o governo de Emmanuel Macron prometeu anunciar um novo chefe de governo em até 48 horas. A crise foi agravada pela insatisfação com a composição do novo gabinete, rejeitado por alas tanto da direita quanto da esquerda.
“O Banco Central é responsável por decidir a política monetária, mas qualquer decisão tomada deve estar alinhada aos objetivos do governo”, afirmou Takaichi.
A nova líder japonesa apoia uma política fiscal expansionista, o que levanta preocupações quanto à inflação já elevada no país. Um iene mais fraco, segundo ela, traz vantagens e desvantagens, mas não será o objetivo deliberado de seu governo.
Com tantos elementos no radar, os investidores seguem cautelosos, à espera de novos desdobramentos tanto no front doméstico quanto internacional, especialmente em relação à condução da política econômica brasileira e aos impactos dos conflitos e crises pelo mundo nos mercados financeiros.
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