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Política
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Lula e Janja são criticados por hospedagem em iate de luxo na COP30
Decisão de presidente e primeira-dama de ficar em iate privado durante evento ambiental em Belém causa controvérsias sobre coerência do governo
10/11/2025 às 20:08por Redação Plox
10/11/2025 às 20:08
— por Redação Plox
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A escolha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da primeira-dama Janja por um iate de luxo como hospedagem oficial durante a COP30, realizada em Belém (PA), gerou controvérsias antes mesmo da abertura oficial do evento. A opção pelo luxo foi vista como contraditória, já que Lula havia prometido que a conferência ambiental não seria marcada por ostentação.
Anielle Franco, Lula e Janja em um iate de alto padrão
Foto: Reprodução/YouTube
Críticas à escolha do iate
Durante participação no programa Pleno Time, do Pleno.News, a jornalista Fernanda Fernandes destacou o contraste entre o discurso e as práticas do governo. Ela lembrou a promessa de Lula sobre um evento sem luxo e questionou a integridade das ações:
A credibilidade do governo já não existe há muito tempo. Tudo que o Lula fala não condiz com o que ele faz. Ele propaga algo que não consegue viver
— Fernanda Fernandes
Fernanda também comentou sobre a presença de situações pouco transparentes envolvendo o governo e sugeriu que, embora não se possa afirmar envolvimento direto com irregularidades, há sempre certo mistério nas escolhas.
Recusa da embarcação da Marinha
Durante o programa, foi mencionado que Lula dispensou uma embarcação oficial da Marinha para se hospedar em um iate privado. O barco em questão pertence a um empresário que, segundo reportagens citadas, possui contratos com o governo do Amazonas e é citado em denúncias eleitorais.
Luxo e desconforto nos bastidores da COP30
Segundo a jornalista, a escolha refletiu prioridade ao conforto e ao luxo proporcionados pelo iate, especialmente para a primeira-dama. Nas palavras de Fernanda, a decisão foi marcada mais pelo desejo de usufruir do luxo do que por motivos de segurança.
As imagens que circularam com Janja e a ministra Anielle Franco dançando no barco foram apontadas por Fernanda como símbolos da incoerência do governo. Para ela, esses momentos geraram desconforto e reforçaram a distância entre discurso e prática.
O evento acabou sendo considerado uma vitrine para o governo tentar consolidar uma imagem de defensor da Amazônia e da sustentabilidade, apesar das críticas apontando para contradições em relação à realidade do país.
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