Acusada de aplicar um “golpe de R$ 150 milhões” ao afastar o empresário e investidor das participações e dos lucros de sua carreira, Ana Castela segue em um impasse judicial com Agesner Monteiro, sem qualquer desfecho até o momento. Segundo a acusação, ele teria sido privado de ganhos com shows, royalties e contratos publicitários, mesmo detendo, por contrato, 20% de participação na trajetória profissional da artista.

A disputa gira em torno de questões financeiras e de interpretações opostas sobre a antiga parceria, incluindo o papel de Agesner na negociação da música “Pipoco”. De um lado, o empresário afirma ter documentos e registros que comprovariam sua versão sobre os acordos firmados; de outro, a cantora mantém silêncio público, o que prolonga a incerteza em torno do rompimento.

Tenho todos os registros e documentos que comprovam minha participação nas negociações, mas prefiro que a Justiça avalie e esclareça o que for necessário. No momento, sigo acompanhando o processo de forma responsável e sem comentários públicosAgesner Monteiro ao Jornal O GLOBO

Vídeo reacende debate sobre participação em “Pipoco”

O imbróglio voltou a ganhar força nos bastidores após a circulação de um vídeo em que o pai da cantora Melody afirma que Agesner teria atuado diretamente nas tratativas do feat “Pipoco”. A fala contrasta com outras versões já divulgadas e reacendeu a discussão sobre como se deu, de fato, a colaboração entre as partes.

A gravação, porém, não trouxe esclarecimentos definitivos e apenas ampliou as dúvidas sobre o afastamento profissional entre Ana Castela e o empresário. A separação, anunciada de forma repentina, reforça a percepção de falta de transparência quanto aos motivos que levaram ao fim da parceria.