Polícia

Suspeito de mandar matar vereador para assumir como suplente é preso em MG

Polícia Civil de Minas prende suplente e possível executor por suspeita de atentados contra vereador no Vale do Jequitinhonha; investigações apontam motivação política e plano para assumir vaga na Câmara

10/12/2025 às 06:26 por Redação Plox

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu preventivamente, nesta terça-feira (9), dois homens suspeitos de envolvimento em atentados contra um vereador de Novo Cruzeiro, no Vale do Jequitinhonha. Um deles, de 62 anos, é suplente do parlamentar e, segundo as investigações, teria encomendado o crime para assumir a vaga na Câmara. O outro detido, de 31 anos, é apontado como possível executor dos ataques.

Os nomes da vítima e dos suspeitos não foram informados, o que, segundo a corporação, dificulta até a localização das defesas. O caso continua sob investigação da Polícia Civil

Os nomes da vítima e dos suspeitos não foram informados, o que, segundo a corporação, dificulta até a localização das defesas. O caso continua sob investigação da Polícia Civil

Foto: Divulgação/Polícia Civil


Os nomes da vítima e dos suspeitos não foram divulgados, o que, de acordo com a corporação, dificulta inclusive a localização das defesas. A investigação segue sob responsabilidade da Polícia Civil.

Durante a operação que resultou nas prisões, os policiais cumpriram mandado de busca e apreensão e recolheram uma arma, munições, celulares e outros materiais que serão submetidos à perícia.

Investigação aponta motivação política

A PCMG trabalha com a motivação política como principal linha de apuração. Como suplente, o suspeito de 62 anos teria “interesse direto na vacância do cargo” caso o vereador fosse morto, segundo a corporação.

As apurações indicam ainda que o parlamentar vinha sendo monitorado e seguido, especialmente em dias de sessão na Câmara, quando retornava para casa, na zona rural do município.

O inquérito demonstrou que havia um plano estruturado para eliminar um representante eleito e alterar, pela violência, o curso normal da atividade legislativa. A Polícia Civil atuou de forma técnica, rápida e firme para impedir que esse propósito se concretizasse.

delegado Richard Gutemberg Silva

Detalhes dos atentados contra o vereador

O primeiro atentado ocorreu em 15 de outubro de 2025, quando o homem apontado como executor teria atirado contra o vereador. A vítima conseguiu fugir do ataque e se esconder em uma área de mata.

No segundo ataque, em 11 de novembro, a casa do parlamentar foi alvejada. O carro do caseiro foi incendiado e estojos deflagrados foram deixados no local, em uma ação que, segundo a PCMG, teria o objetivo de intimidar a família do vereador.

Após as prisões, os dois investigados foram encaminhados ao sistema prisional, onde permanecem à disposição da Justiça.

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