A Justiça de São Paulo determinou a penhora do cachê recebido pelo ex-jogador Cafu como embaixador de uma empresa de apostas esportivas, para abater uma dívida milionária que o pentacampeão mundial mantém com um banco.
A Justiça decidiu que o cachê pago a Cafu por seu trabalho como embaixador de um site de apostas seja usado para quitar a dívida
Foto: Reprodução / Redes sociais.
A decisão, assinada pelo juiz César Augusto Vieira Macedo, da 44ª Vara Cível de São Paulo, foi publicada em 22 de novembro. O magistrado determinou que o valor pago a Cafu pela Superbet, empresa de apostas esportivas, seja transferido para o pagamento de uma dívida superior a R$ 5,5 milhões com o Banco Industrial do Brasil.
Além do cachê publicitário, a Justiça determinou a penhora da marca CAFU, registrada em nome da Capi-Penta, empresa ligada ao ex-atleta. O nome faz referência ao título da quinta Copa do Mundo conquistada pela seleção brasileira, quando o ex-lateral foi capitão e levantou a taça.
O processo envolvendo o Banco Industrial do Brasil e Cafu tramita na Justiça desde setembro de 2018, em meio a uma sequência de medidas judiciais para quitação de débitos.
Em dezembro de 2023, o ex-jogador já havia sofrido outra derrota na Justiça: uma mansão de sua propriedade foi leiloada judicialmente por R$ 25 milhões, em razão de uma dívida estimada em R$ 9,5 milhões.
Na ocasião, o imóvel, avaliado em R$ 40 milhões, foi arrematado pela CAS Participações e Administração de Bens Próprios. O patrimônio de Cafu vem sendo alvo de sucessivas decisões judiciais relacionadas a dívidas com instituições financeiras.
