Polícia

PF investiga fraude de R$ 1,2 milhão na gestão de caixa escolar em São Gonçalo do Rio Abaixo

Operação Raiz do Problema apura desvio de mais de R$ 1,2 milhão de verbas federais e estaduais da Caixa Escolar, com suspeita de transferências para contas pessoais e empresas sem comprovação de serviços em Minas Gerais.

10/12/2025 às 11:17 por Redação Plox

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (10) a Operação Raiz do Problema para apurar um esquema de desvio de recursos públicos em uma escola estadual de São Gonçalo do Rio Abaixo, na Região Central de Minas Gerais. A ação cumpre mandados de busca e apreensão e mira suspeitas de peculato e de irregularidades na gestão da Caixa Escolar da unidade de ensino.

Auditoria da Superintendência Regional de Ensino apontou a retirada de recursos federais e estaduais das contas da Caixa Escolar sem nenhuma comprovação de uso

Auditoria da Superintendência Regional de Ensino apontou a retirada de recursos federais e estaduais das contas da Caixa Escolar sem nenhuma comprovação de uso

Foto: Divulgação/Polícia Federal


Denúncia sobre cheques deu início à investigação

As apurações começaram após denúncia sobre o não pagamento de cheques emitidos para a compra de notebooks, que foram devolvidos por insuficiência de fundos. Uma auditoria conduzida pela Superintendência Regional de Ensino identificou que recursos federais e estaduais foram retirados das contas da Caixa Escolar sem qualquer comprovação de gasto.

Transferências para contas pessoais e empresas

De acordo com a investigação, parte dos valores teria sido transferida diretamente para contas pessoais. Empresas também teriam recebido quantias significativas sem apresentação de prestação de contas ou comprovação fiscal dos serviços, o que motivou a inclusão desses alvos nos mandados de busca.

Endereços suspeitos e valor desviado

Diligências da Polícia Federal constataram que alguns endereços das empresas beneficiadas estavam fechados ou sem indícios de funcionamento regular. Somando recursos federais e estaduais, o valor desviado ultrapassa R$ 1,2 milhão.

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