A Polícia Federal cumpriu, nesta quarta-feira (10), dois mandados de busca e apreensão em Barbacena, na Zona da Mata mineira, como parte de uma investigação sobre aquisição, compartilhamento e produção de arquivos com cenas de abuso sexual envolvendo crianças e adolescentes.
A alteração na terminologia procura enfatizar a gravidade e a violência desses crimes e, ao mesmo tempo, reconhecer o sofrimento causado às vítimas
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Segundo as apurações, um dos investigados compartilhava pela internet fotos e vídeos com esse tipo de conteúdo. Durante as diligências, foram apreendidos um smartphone, um computador e diversos dispositivos de armazenamento, que serão periciados.
Embora o termo “pornografia infantil” ainda conste na legislação brasileira — no artigo 241-E do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/1990) —, a comunidade internacional vem adotando expressões como “abuso sexual de crianças e adolescentes” e “violência sexual infantojuvenil”. A mudança de terminologia busca reforçar a gravidade e o caráter violento desses crimes, além de reconhecer o sofrimento imposto às vítimas.
A Polícia Federal ressalta a importância de que pais e responsáveis acompanhem e orientem o uso da internet por crianças e adolescentes. Conversas abertas sobre os riscos do ambiente virtual, explicações sobre o uso seguro de redes sociais, jogos e aplicativos, e o monitoramento das atividades online são apontados como medidas essenciais de proteção.
Mudanças repentinas de comportamento, como isolamento ou segredo em relação ao uso do celular e do computador, podem ser sinais de situações de risco. É fundamental que os jovens saibam como agir diante de contatos inadequados e se sintam encorajados a pedir ajuda.
A PF reforça que a prevenção continua sendo a forma mais eficaz de garantir a segurança e o bem-estar de crianças e adolescentes no ambiente digital. Nessa estratégia, a informação aparece como uma ferramenta decisiva para reduzir vulnerabilidades e evitar novos casos de violência sexual infantojuvenil.
