Doença do Beijo: risco de infecção cresce no Carnaval
Saiba como prevenir a mononucleose e aproveite a folia com segurança
Por Plox
11/02/2020 12h58 - Atualizado há cerca de 4 anos
É fevereiro, é Carnaval, é festa! O período mais animado do ano pode ser o cenário perfeito para a mononucleose. Isso porque o vírus Epstein-Barr (VEB), da mesma família do herpes, é transmitido, principalmente, pela saliva e por objetos compartilhados, como copos e canudos. Devido ao modo de contágio, a enfermidade ficou popularmente conhecida como a doença do beijo.
De acordo com a infectologista Flávia Cunha Gomide, a doença apresenta sintomas que perduram de duas a quatro semanas. “Os principais são febre, gânglios inchados no pescoço, virilhas e axilas, cansaço, dores no corpo, dor e inflamação na garganta e erupção cutânea”, revela.
Foto: Marcelo Augusto / PLOX
Por ter sintomas parecidos com os de outras infecções (como amidalite bacteriana e até HIV em fase muito inicial), ao notar os sinais, é importante procurar um médico para o diagnóstico correto. “Não há um tratamento específico para a doença do beijo. Geralmente, são indicados repouso e medicamentos que amenizem os sintomas”, conta Flávia.
Confira abaixo as dicas de prevenção da infectologista Flávia Cunha Gomide:
· Tenha hábitos saudáveis. Exercícios, boa alimentação e horas adequadas de sono aumentam sua resistência para se defender contra infecções;
· Cubra a boca com a parte interna do braço, quando for tossir ou espirrar;
· Não compartilhe alimentos, pratos, copos e outros utensílios;
· Higienize as mãos com álcool gel;
· Mantenha a sua vacinação em dia.