Eduardo Bolsonaro é intimado pela PF por declarações no Plenário da Câmara
Eduardo Bolsonaro é intimado pela PF por declarações no Plenário e cobra direito a imunidade parlamentar
Por Plox
11/02/2025 10h16 - Atualizado há cerca de 1 mês
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) informou nesta segunda-feira (10) que foi notificado pela Polícia Federal (PF) devido a um discurso realizado no Plenário da Câmara dos Deputados. O parlamentar afirmou que acionará a Procuradoria da Casa para contestar a decisão.
Apoiadores do deputado dizem que a atitude da Polícia Federal contraria o direito dele que está assegurado na constituição. “Depois que esses bandidos assumiram o poder no Brasil, a militância do autoritarismo judiciário quer mandar nos brasileiros”, postaram nas redes sociais. Eles também postaram os trechos da constituição que asseguram a imunidade de deputados e senadores. "Art. 1º O art. 53 da Constituição Federal passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.”
A PF concluiu que Eduardo cometeu crime de injúria contra o delegado Fácil Alvarez Shor, ao chamá-lo de "cachorrinho do ministro do Supremo Alexandre de Moraes" e "putinha do Alexandre de Moraes" durante sua fala na Câmara.
Nas redes sociais, o deputado criticou a intimação e afirmou que buscará respaldo institucional. "Vou procurar a Procuradoria da Câmara dos Deputados para que seja feita a devida defesa a esse esculacho contra o parlamentar mais votado da história do país", declarou.

Além disso, Eduardo Bolsonaro deverá responder a um processo administrativo na Polícia Federal. Em sua defesa, ele classificou a situação como uma tentativa de intimidação contra parlamentares. "Isso aqui é uma afronta a todos os deputados. Eu não posso imaginar que um parlamentar da mais alta Casa Legislativa do país seja acuado, persuadido a parar de falar porque, na sua Casa anterior, alguém se sentiu ofendido e quer se usar do poder de delegado contra um escrivão da Polícia Federal", afirmou.