Fevereiro roxo: médico alerta sobre desafios nos tratamentos do lúpus, fibromialgia e Alzheimer
Campanha destaca diagnóstico precoce, tratamentos e impacto na vida dos pacientes
Por Plox
11/02/2025 18h14 - Atualizado há 29 dias
O Fevereiro Roxo chama a atenção para três doenças crônicas que afetam milhões de brasileiros: lúpus, fibromialgia e Alzheimer. A campanha visa conscientizar sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento contínuo, destacando o impacto dessas condições na vida dos pacientes e de suas famílias. O reumatologista do Hospital Márcio Cunha (HMC), Guilherme Campos, explica que doenças como lúpus, fibromialgia e Alzheimer possuem algo em comum: o impacto significativo na rotina dos pacientes e de suas famílias. O Plox recebe o médico para uma entrevista ao vivo no estúdio. Acompanhe.
O impacto das doenças na rotina dos pacientes
Essas enfermidades comprometem a qualidade de vida dos pacientes e exigem um acompanhamento médico contínuo. O reumatologista do Hospital Márcio Cunha (HMC), Dr. Guilherme Campos, enfatiza a gravidade dessas doenças e como elas afetam a funcionalidade dos indivíduos.
“Os pacientes podem perder a autonomia ou a sua funcionalidade devido à dor, como pode ocorrer no lúpus e na fibromialgia, ou por déficit cognitivo, como ocorre no Alzheimer, gerando uma dependência desses pacientes aos seus familiares”, explica o médico.
A fibromialgia, que atinge entre 4 e 8 milhões de brasileiros, causa dores generalizadas, fadiga, distúrbios do sono e dificuldades de memória. O lúpus, uma doença autoimune que afeta cerca de 65 mil pessoas no Brasil, provoca sintomas como manchas na pele, dores articulares e queda de cabelo. Já o Alzheimer, que compromete a memória e o comportamento, atinge aproximadamente 2,71 milhões de brasileiros acima de 60 anos.
Diagnóstico precoce e abordagem multidisciplinar
A detecção precoce dessas doenças é essencial para retardar sua progressão e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. O Dr. Guilherme Campos destaca o papel da atenção primária nesse processo.
“O médico da atenção primária tem um papel fundamental. Ele pode identificar sintomas como dores articulares intensas, problemas de memória ou alterações comportamentais e encaminhar o paciente para o especialista, seja o reumatologista ou um neurologista, pois o tratamento precoce pode retardar a evolução da doença e melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes”, afirma.

Além do acompanhamento médico, o tratamento eficaz envolve a participação de uma equipe multidisciplinar, incluindo fisioterapeutas, psicólogos e nutricionistas. Segundo o especialista, hábitos saudáveis, como atividade física e alimentação equilibrada, também são fundamentais no controle dos sintomas.
História de superação: Eliane Silva e a fibromialgia
A trajetória da cantora gospel Eliane Silva, de 51 anos, exemplifica os desafios e a resiliência diante da fibromialgia. Há cerca de dez anos, ela começou a sentir dores intensas pelo corpo, principalmente na coluna, e buscou diversos tratamentos sem sucesso.
“Eu não sabia o que estava acontecendo comigo. Sentia muitas dores no corpo, principalmente na coluna, e buscava tratamento com vários médicos, mas não conseguia me livrar da dor”, relembra Eliane.

Mesmo enfrentando dificuldades, a cantora nunca abandonou sua carreira e continuou cumprindo sua agenda de shows pelo Brasil. “Eu saía de casa me arrastando, mas jamais deixei de atender a uma agenda. Eu sempre pensava: a dor está aqui, mas eu preciso ir. O que eu mais queria era encontrar um profissional que me ajudasse”, conta.
Foi por recomendação do marido que Eliane encontrou o Dr. Guilherme Campos. “Eu fui até ele como a última porta a bater. Já não aguentava mais tantos remédios, que não faziam efeito e o agravamento da dor. Quando entrei no consultório, Dr. Guilherme me recebeu com empatia e com muita sabedoria disse: ‘Você está na porta certa. Eu vou tirar sua dor’. Ele me deu esperança”, relata a paciente.
Além do tratamento médico, a aceitação da doença foi essencial para sua recuperação. “A aceitação foi o que fez toda a diferença. No início não aceitava meu diagnóstico. Porém, apeguei à minha fé, aceitei minha condição e comecei a cuidar de mim, com horários certos para os remédios, consultas regulares e um estilo de vida mais equilibrado. Hoje, minha qualidade de vida não é 100%, mas também não é das piores. Eu continuo cantando, viajando e me dedicando aos meus projetos. Eu não desisti de viver”, afirma Eliane.
O papel do suporte familiar
Além do tratamento médico, o apoio emocional e logístico da família é um fator determinante para a qualidade de vida dos pacientes. Dr. Guilherme Campos reforça a importância dessa rede de suporte.
“O suporte familiar é fundamental. O familiar é quem muitas vezes vai garantir que o paciente continue com o tratamento, que ele se organize para as consultas e siga as orientações médicas. É uma jornada que precisa ser compartilhada”, explica.
Para Eliane, esse apoio foi essencial, principalmente por parte do marido. “Meu esposo foi incansável na busca por soluções. Ele sempre acreditou que eu poderia encontrar alívio. O apoio de quem está ao nosso lado faz toda a diferença”, destaca.
Excelência no tratamento no Hospital Márcio Cunha
O Hospital Márcio Cunha se destaca como referência no atendimento a pacientes com lúpus, fibromialgia e Alzheimer. A instituição conta com um corpo clínico altamente capacitado e especializado, oferecendo um atendimento integral, que vai desde exames laboratoriais e de imagem até um acompanhamento contínuo e personalizado.
Com uma abordagem humanizada, o HMC busca garantir qualidade de vida e suporte emocional aos pacientes e seus familiares, proporcionando um ambiente acolhedor e seguro.