Acusada de dar golpes em idosos no Vale do Aço é procurada pela polícia

Em apenas um caso, a investigada lesou um ex-funcionário da Usiminas em mais de R$ 13 mil

Por Plox

11/04/2024 09h41 - Atualizado há 8 meses

A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu as investigações sobre o golpe aplicado contra idosos em Ipatinga. Segundo as apurações realizadas pela PC, uma mulher estava se passando por funcionária do INSS para lesar pessoas idosas na região do Vale do Aço. 

De acordo com informações repassadas pela polícia, a investigada abordava idosos aposentados e não aposentados na área, afirmando trabalhar no INSS e oferecendo serviços para dar entrada em processos de aposentadoria ou revisão de aposentadorias já concedidas. A investigada solicitava valores às vítimas sob o pretexto de pagamento junto ao INSS, prometendo agilidade nos processos. 

 

Ainda segundo a Polícia Civil, em vários casos, ela chegava a marcar encontros com as vítimas em agências bancárias ou na própria sede do INSS, tudo para dar uma falsa sensação de segurança às vítimas. Em apenas um caso, a investigada lesou um ex-funcionário da Usiminas em mais de R$ 13.000,00 (treze mil reais). As vítimas residiam em Ipatinga, Ipaba, Timóteo, Coronel Fabriciano e região, e algumas sofreram prejuízos de R$ 6.000,00 (seis mil reais), enquanto outras perderam até R$ 9.000,00 (nove mil reais). 

 

As vítimas ouvidas pela Polícia Civil em Ipatinga tinham mais de 60 anos, com destaque para um caso de uma idosa de 82 anos e um idoso de 80 anos. “Acredita-se que esses golpes também estejam sendo aplicados em outros estados do Brasil, já que, em investigações bancárias, foi descoberto que Terezinha do Carmo David possui contas nos estados do Espírito Santo, Paraná e Mato Grosso”, diz parte do comunicado divulgado pela PC.

Foto: Divulgação PC

 

A Polícia Civil de Minas Gerais empreendeu diversas diligências para localizar a investigada, porém, até o momento, não foi possível encontrá-la, visto suas constantes viagens para estados diferentes. Diante disso, visando identificar mais vítimas na região, no estado e até mesmo em outros estados brasileiros, e considerando que um mandado de prisão foi emitido contra a investigada pela justiça pública de Ipatinga, a investigada foi incluída na lista de procurados da Polícia Civil de Minas Gerais.

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