Solicitação do governo para suspensão do Campeonato Brasileiro devido a enchentes no RS

Devido aos estragos causados pelas chuvas, a CBF avalia paralisar jogos no Rio Grande do Sul

Por Plox

11/05/2024 09h20 - Atualizado há 2 meses

Em resposta às severas inundações que assolam o Rio Grande do Sul, o governo federal, através do ministro do Esporte André Fufuca, enviou um pedido oficial à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para interromper temporariamente o Campeonato Brasileiro. O ofício, dirigido ao presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, foi expedido na sexta-feira, 10 de maio, sem estipular uma data específica para a retomada dos jogos.

Impacto das chuvas no futebol local

As condições climáticas adversas levaram ao adiamento dos jogos de maio dos times gaúchos, conforme decidido pela CBF. Além disso, os presidentes do Internacional, Grêmio e Juventude estão entre os principais defensores da suspensão do campeonato, posição que enfrenta oposição de outros clubes brasileiros.

Segundo André Fufuca, o momento é de unir forças para auxiliar as vítimas das enchentes. "É necessário priorizar o suporte humanitário em detrimento das atividades esportivas neste momento de crise", declarou o ministro em comunicado na quinta-feira anterior. A preocupação principal, segundo ele, está na segurança e bem-estar dos atletas, torcedores e todos os envolvidos.

Solidariedade e auxílio

Os danos causados pelas chuvas estenderam-se além dos campos de futebol. Estádios como o Beira-Rio e a Arena do Grêmio sofreram com os gramados completamente alagados, e o centro de treinamento do Internacional também foi afetado.

Diversos jogadores têm participado ativamente dos esforços de resgate e ajuda. O goleiro do Internacional, Sergio Rochet, por exemplo, visitou o Centro Social Padre Leonardi em Porto Alegre, onde doou alimentos e materiais de limpeza e ajudou na preparação de refeições para os desabrigados. Já Diego Costa, atacante do Grêmio, disponibilizou recursos como motos aquáticas para auxiliar nas áreas mais afetadas, especialmente em Eldorado do Sul, onde a maior parte da população foi desalojada.

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